NOTÍCIA | Justiça

TSE inocenta Riva em duas ações que cassaram seu mandato em 2010

Riva foi absolvido por maioria no caso de compra de voto e por unanimidade referente aos gastos irregulares de campanha

Por: Show de Notícias
Publicado em 14 de Março de 2014 , 08h23 - Atualizado 14 de Março de 2014 as 08h23


O Superior Tribunal Superior Eleitoral (TSE) julgou procedente os recursos do deputado estadual José Riva (PSD) e reformou as duas decisões do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) que cassaram seu mandato em 2010, referente a compra de votos e gastos irregulares de campanha nas eleições de 2006.  Com isso, Riva foi inocentado e passa a não ter nenhuma condenação na esfera eleitoral. A sessão foi na tarde desta quinta-feira (13), em Brasília.

De acordo com o advogado de Riva, José Alckmin, o TSE confirmou o que já estava sendo esperado. “O Tribunal reafirmou sua decisão já manifestada em outros processos semelhantes que, somente com provas robustas e inquestionáveis, deve ocorrer a perda de mandato. Neste caso específico, em nenhum momento tiveram provas consistentes que pudessem levar a perda de mandato”, afirmou.

 

O relator do processo, o ministro Dias Tófolli, votou pela absolvição nos dois casos e foi acompanhados pelos demais membros. Riva foi absolvido por maioria no caso de compra de voto e por unanimidade referente aos gastos irregulares de campanha.

Para o deputado Riva, as decisões do TSE mostraram meros indícios não podem ser considerados provas. “Obtive mais de 93 mil votos em Mato Grosso e seria impossível comprar tantos votos assim. Nunca precisei e a maior prova foi que mesmo cassado à época, consegui me reeleger como o deputado mais votado nas eleições de 2010”, assinalou Riva.

O caso

O deputado Riva teve o mandato cassado por compra de votos e formação de caixa dois na campanha eleitoral de 2006, no comitê em Santo Antônio de Leverger. Foram encontrados no local documentos e anotações que, segundo o Pleno do TRE, comprovaram que, em troca de votos, estavam sendo fornecidos remédios à uma aldeia indígena da região.

Na outra ação que condenou Riva, o processo é de Tangará da Serra. Para o Ministério Público e a Justiça, ele e o deputado federal Eliene Lima haviam cometido abuso de poder econômico.

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