TJ nega recurso e mantém João Emanuel na presidência da Câmara de Vereadores de Cuiabá
Briga pelo poder na Câmara de Cuiabá
O Tribunal de Justiça negou recurso do vereador Haroldo Kuzai (PMDB) e manteve João Emanuel (PSD) na presidência da Câmara de Cuiabá.
A decisão foi proferida por unanimidade na manhã desta quinta-feira (3), na Turma de Câmaras Cíveis Reunidas.
O agravo regimental foi protocolado pelo advogado de Kuzai, José Antônio Rosa, no dia 20 de setembro, e teve como relatora a desembargadora Maria Aparecida Ribeiro.
Devido à decisão da mesma magistrada, João Emanuel permanece no cargo desde o dia 13 de setembro.
Naquela ocasião, a magistrada apontou que a destituição do presidente do Legislativo cuiabano deveria ter sido aprovada por 17 dos 25 vereadores, e não somente 16, como ocorreu.
Desse modo, ela concluiu que não havia quórum suficiente para o afastamento de João Emanuel.
O vereador chegou a passar oito dias afastado, por decisão do desembargador José Zuquim Nogueira, que entendeu que João Emanuel havia “atropelado” o processo legislativo, e chegou a comparar a situação na Câmara a "um picadeiro".
O imbróglio teve início em 29 de agosto, quando 16 vereadores da base aliada do prefeito Mauro Mendes (PSB) aprovaram o afastamento de João Emanuel, em uma sessão polêmica, realizada no escuro e sem a presença de taquígrafos ou registros oficiais.
No dia seguinte (30), o vereador obteve uma liminar para se manter no cargo, concedida pelo juiz Roberto Teixeira Seror, da 5ª Vara Especializada da Fazenda Pública de Cuiabá, que invalidou a sessão.
O 2º vice-presidente da Câmara, Haroldo Kuzai (PMDB), recorreu ao Tribunal de Justiça e o desembargador José Zuquim Nogueira acatou o recurso, afastando João Emanuel da presidência do Legislativo no dia 5.
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