Taques e vice registram candidatura; pedetista até sugere "pacto" no TRE
Taques e vice registram candidatura; pedetista até sugere "pacto" no TRE
O senador Pedro Taques (PDT) e o presidente licenciado da Aprosoja, Carlos Fávaro (PP), deram a largada na corrida eleitoral e já registraram as candidaturas no Tribunal Regional Eleitoral, na manhã desta sexta (4). Os candidatos a governador e vice, respectivamente, estiveram na Justiça Eleitoral acompanhados pelo senador Jayme Campos (DEM), candidato à reeleição, e pela deputada estadual Luciane Bezerra (PSB), que disputará o pleito pela 2ª suplência ao Senado. “Viemos dar início à caminhada da democracia e da transformação”, afirma Taques.
Na ocasião, o pedetista sugeriu ao presidente do TRE, desembargador Juvenal Pereira, que o órgão promova uma reunião entre os postulantes às chapas majoritárias para fazer um pacto em prol de um processo eleitoral “limpo”. “No jogo da FIFA se prega um jogo limpo, padrão FIFA. Nós temos que entender que em uma eleição, devemos debater ideias e propostas. Esta não é uma novidade, é absolutamente normal no processo eleitoral brasileiro”, explica.
O magistrado, por sua vez, adianta que levará a sugestão ao Pleno do Tribunal e ao Gabinete de Gestão, setor que acompanhará o pleito de outubro. “É salutar que possamos realizar esta reunião para discutir como serão os debates a fim de enobrecer os candidatos e a própria população, além de manter o jogo limpo e discursos de alto nível”, pontua Pereira.
Campanha
Taques participará de uma série de reuniões ainda hoje para definir a estrutura de sua campanha. Ressalta que a estratégia do grupo será conversar com o cidadão e mostrar que é possível discutir propostas para o futuro de Mato Grosso. “Ninguém será governador sem enfrentar outros adversários, ninguém vai ganhar por WO. Esta será uma eleição difícil, uma eleição em que o cidadão cobrará propostas”.
Além disso, garante que está preparado para enfrentar seus concorrentes, sendo os principais o ex-vereador Lúdio Cabral (PT) e o deputado estadual José Riva (PSD), ambos da base governista. Isso porque a tendência é que os candidatos situacionistas não poupem críticas ao pedetista.
O jornalista José Marcondes Muvuca (PHS), antigo desafeto de Taques e também candidato ao Governo, também deve seguir nesta linha. “Estou preparado para debater ideias. Agora, se foi feito um acordo para a existência de três candidatos a fim de me atacar, a Justiça Eleitoral resolve. Eu confio no Poder Judiciário e na Justiça Eleitoral do Estado. Cabe à Justiça resolver baixarias e não entraremos nelas”, reforça. Destaca ainda que falará sobre qualquer tema, sem preocupações, inclusive sobre a Operação Ararath.
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