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Taques diz que ''fantasmas'' da economia podem voltar

Taques diz que "fantasmas" da economia podem voltar

Por: Midia News
Publicado em 13 de Junho de 2013 , 10h10 - Atualizado 13 de Junho de 2013 as 10h10


O senador Pedro Taques (PDT) criticou a condução da economia brasileira pelo governo Dilma Rousseff (PT). Ele afirmou que, hoje, o brasileiro está com medo da inflação, do desemprego e do desequilíbrio econômico. Segundo o senador, são medos que a população achava que tinham ficado no passado.

 

“Se não lutarmos agora pelas conquistas que o país alcançou ao longo de vários governos, de partidos diferentes, esses fantasmas podem voltar”, afirmou.

 

Taques reconheceu que, nos últimos anos, o emprego e a renda cresceram no país, embora a economia tenha crescido pouco. Para ele, o crescimento da economia mundial, a expansão do Bolsa Família e o aumento real do salário mínimo colaboraram para bons números na renda e no consumo. No entanto, alertou que, para que esses ganhos pudessem ser verdadeiros e permanentes, os que conduzem a economia teriam que olhar para a consolidação desse crescimento.

 

Em sua avaliação, a garantia do crescimento econômico tem a ver com estabilidade de preços, aumento da competitividade e avanços na educação, entre outras variáveis. “O governo esqueceu a lição de casa, da responsabilidade de se preparar para o futuro”, criticou.

 

O senador também destacou o fato de as contas externas registrarem números negativos nos últimos anos e disse que um mercado interno forte não é garantia para o equilíbrio da economia. Taques lembrou que, em 2003, a dívida total de pessoas físicas no país era de R$ 133 bilhões. Em 2012, esse número saltou para R$ 545 bilhões.

 

Ele também disse que as empresas não pagavam 3% de suas dívidas, em 2003. Esse número teria subido para 6,9%, em 2012. O peso das dívidas no orçamento das famílias no mesmo período quase triplicou, chegando a 29,2% no final do ano passado.

 

Na visão de Taques, o governo federal “joga mais gasolina no fogo”, pensando nas eleições de 2014, ao induzir trabalhadores e empresas a consumir de qualquer modo. Assim, frisou, não resta outra opção ao governo a não ser aumentar os juros. Segundo o senador, o governo vem “fingindo que nada está acontecendo” e tem usado “golpe” e “maquiagem” nas contas públicas. “Precisamos colocar em ordem as finanças públicas, colocando credibilidade nos números do governo”, reforçou.

 

Para o senador, medidas como incremento na ação administrativa, com técnicos capazes de execução, reorganização de atividades produtivas e o estabelecimento de prioridades de investimentos podem ajudar o país a reencontrar o rumo.

 

“Precisamos acordar do longo engano a que o país foi submetido pelos últimos governos, recuperar a capacidade de pensar criticamente e criar alternativas para o crescimento nacional”, disse.

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