O Supremo Tribunal Federal (STF) negou, em decis�o liminar divulgada na �ltima sexta-feira (20/01), o Mandado de Seguran�a impetrado pelos advogados do Partido Progressista (PP) em favor do segundo suplente de deputado federal Neri Geller (PP).

Geller pleiteava a cadeira na C�mara Federal, que pertence ao deputado licenciado Pedro Henry (PP), que retorna ao comando da Secretaria de Sa�de. O gabinete em disputa, o 829 do anexo 4 da C�mara, � ocupado atualmente pelo primeiro suplente Roberto Dorner (PSD) que, na avalia��o do PP, cometeu infidelidade partid�ria ao se desfiliar do PP durante o mandato na C�mara Federal.

Apesar do revez sofrido no Supremo, Neri Geller est� otimista e "demonstra confian�a nos argumentos apresentados pelo PP" de que Dorner e outros parlamentares n�o poderiam ter trocado de partido. Os progressistas acreditam que ainda h� a possibilidade da ministra relatora, C�rmen L�cia, conceder a liminar.

J� o deputado Roberto Dorner, que admitiu ter sido pego de surpresa com a inten��o do PP de assegurar a titularidade do mandato, afirma estar tranquilo e otimista. "Eu n�o estou surpreso com essa resposta da Justi�a, porque o PSD n�o seria criado sem nenhuma seguran�a jur�dica", avaliou. Dorner acredita que o PP n�o vai mais entrar com novos recursos por j� ter perdido em situa��es semelhantes.

A decis�o do presidente do STF, ministro Cezar Peluso, foi tomada na �ltima quarta (18), mas s� foi divulgada nesta sexta (20) no site do Tribunal, que passo o dia inteiro fora do ar devido � manuten��o. "(...) indefiro a medida liminar, sem preju�zo de reaprecia��o pelo ministro relator. Distribuam-se os autos, na forma regimental", diz trecho da decis�o.

A investida do PP sobre a cadeira de Henry visa a impedir que o PSD fique com duas vagas na C�mara porque o deputado Eliene Lima, que tamb�m deixou o PP rumo ao PSD, decidiu permanecer na C�mara ao inv�s de retornar � Secretaria Estadual de Ci�ncia e Tecnologia.