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STF recusa pedido para anular escutas de Demóstenes

STF recusa pedido para anular escutas de Demóstenes

Por: G1
Publicado em 14 de Abril de 2012 , 12h55 - Atualizado 14 de Abril de 2012 as 12h55


O ministro do Supremo Tribunal Federal Ricardo Lewandowski negou na tarde desta sexta-feira (13) pedido de liminar (decisão provisória) feito pela defesa do senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) para anular a validade das gravações de conversas telefônicas do parlamentar com o bicheiro Carlinhos Cachoeira, preso desde o dia 29 de fevereiro por suspeita de comandar um esquema de jogo ilegal.

 

O advogado do senador, Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, afirmou que ainda não decidiu se vai recorrer. O mérito da ação ainda será julgado pelo STF.

 

A defesa quer a suspensão do inquérito no STF e das diligências em andamento. O objetivo é impedir que as escutas sejam usadas como provas contra o parlamentar. O inquérito vai investigar se havia envolvimento do senador com o esquema do bicheiro. As gravações indicam que Demóstenes teria usado o mandato para defender interesses de Cachoeira no Congresso e junto ao governo.

 

O advogado de Demóstenes argumenta que as escutas deveriam ter sido autorizadas previamente pelo STF, já que o senador possui foro privilegiado. Os grampos feitos pela PF foram autorizados pela Justiça Federal de Goiás, porque se referiam a pessoas sem foro privilegiado, como Carlinhos Cachoeira.

 

Mais cedo, nesta sexta, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, que pediu a abertura de inquérito contra Demóstenes, defendeu a validade das gravações. Ele argumenta que as escutas, autorizadas pela Justiça Federal, foram feitas em telefones que pertenciam a pessoas sem foro privilegiado.

 

"O senador Demóstenes jamais foi alvo das interceptações telefônicas. As interceptações tinham por alvo Cachoeira e outras pessoas não detentoras de prerrogativa de foro e por isso podiam ser, como foram, autorizadas pela Justiça Federal em Goiás", argumentou.

 

Demóstenes responde a um processo por quebra de decoro parlamentar junto ao Conselho de Ética do Senado, que pode levar à perda do mandato. Devido às denúncias, o parlamentar renunciou o cargo de líder do DEM e anunciou a desfiliação do partido. Nesta quinta, o senador esteve na reunião do Conselho de Ética do Senado e afirmou que irá provar sua inocência

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