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Silval nega constrangimento em dividir palanque com Julier

Silval nega constrangimento em dividir palanque com Julier

Por: Mídia News\ LAÍSE LUCATELLI DA REDAÇÃO
Publicado em 12 de Abril de 2014 , 12h29 - Atualizado 12 de Abril de 2014 as 12h29


O governador Silval Barbosa (PMDB) negou qualquer constrangimento em dividir o palanque com o ex-juiz federal Julier Sebastião da Silva, recém-filiado ao PMDB.

 

O ex-magistrado tem como objetivo concorrer ao Governo de Mato Grosso, com apoio do governador, e já deu entrevistas declarando fidelidade à atual administração.

 

Em 2010, diversos políticos que hoje são aliados de Julier – entre eles, o próprio Silval – entraram com representação contra o então magistrado no Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

 

Na ocasião, Julier foi acusado de se autopromover politicamente com as prisões que ele determinou, no contexto da Operação Jurupari, que investigava crimes na área ambiental do Estado.

 

“Não podemos tratar um candidato com base na época em que ele era juiz. Temos que discutir com ele como um líder político, agora. Ele vem sem toga, como um cidadão que quer participar do processo político”, disse Silval.

 

“O que tem a ver um julgamento dele com 3,2 milhões de pessoas? Se ele mandou prender alguém, tem a ver com essa pessoa, e não com o povo de Mato Grosso. Isso não tem nada a ver no contexto politico. Ele estava fazendo o papel dele de juiz. Agora, ele tem que fazer o papel de líder político que ele quer ser”, completou o govenador.

 

Escolha do candidato

 

Silval disse, ainda, que Julier entra no PMDB em pé de igualdade com os outros pré-candidatos da base governista.

 

Atualmente, além dele, o grupo discute a possibilidade de lançar o vice-governador Chico Daltro (PSD) e o ex-vereador Lúdio Cabral (PT) na corrida pelo Governo.

 

“Julier estará inserido da discussão sobre quem é o melhor. E quem se destacar mais na pesquisa será nosso candidato”, disse.

 

Em entrevista recente, Julier também negou qualquer desconforto com a adesão ao PMDB e ao grupo político que representou contra ele no CNJ.

 

“Me sinto confortável porque estou no terreno que escolhi para exercer a minha cidadania na arena política. A democracia funciona assim. Já recebei representações, mas também dei decisões. O PMDB foi uma resistência à ditadura militar, e tem a grandeza de estar se renovando há 40 anos”, afirmou.

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