Senadores de MT gastam R$ 304 mil em cinco meses
Senadores de MT gastam R$ 304 mil em cinco meses
O senador Jayme Campos (DEM) foi o representante de Mato Grosso no Senado que mais gastou verba indenizatória nos primeiros meses de 2013 – foram R$ 121,9 mil até maio, enquanto Pedro Taques (PDT) gastou R$ 98 mil, e Blairo Maggi (PR) consumiu R$ 84 mil. Juntos, eles gastaram R$ 304 mil em cinco meses.
A maior parte dos gastos de Campos foi no item “locomoção, hospedagem, alimentação e combustível”, em que ele consumiu R$ 53,9 mil nos cinco primeiros meses do ano. Nesse item, o maior gasto foi com combustível, que somou R$ 33,8 mil. O senador gastou, também, R$ 8,8 mil com táxi aéreo, R$ 8,4 mil com aluguel de veículos, e R$ 3,6 mil com hotéis e restaurantes.
Divulgação
Em seguida, vem o gasto com divulgação da atividade parlamentar – foram R$ 45,9 mil. Com passagens, o senador gastou R$ 21,3 mil. As despesas com seu escritório somaram R$ 418, sendo R$ 328 de uma conta de energia elétrica, paga em fevereiro.
Já o vice-campeão de gastos, Pedro Taques, usou a maior parte de sua verba indenizatória para manter seu escritório político em Cuiabá, com um gasto de R$ 43,9 mil nos primeiros cinco meses do ano.
Desse total, R$ 9,4 mil foram destinados a pagar contas de telefone e celular, R$ 5,2 mil foram para contas de energia elétrica, e R$ 6,3 mil para gastos com condomínio. Com o aluguel do seu escritório, que fica em um prédio comercial na Avenida do CPA, o senador gastou R$ 22,8 mil em cinco meses.
Taques gastou, também, R$ 23,3 mil com passagens no período. No item “locomoção, hospedagem, alimentação e combustível”, foram gastos R$ 16,6 mil. Com material de consumo para o escritório, o gasto foi de R$ 7,6 mil, enquanto R$ 6,5 mil foram investidos em consultoria.
Agência Senado
O mais econômico no período, o senador Blairo Maggi, gastou a maior parte de sua verba, R$ 26,4 mil, para manter seu escritório político. Desse montante, R$ 15,5 mil foram gastos com aluguel, R$ 3,9 mil com condomínio e R$ 1,5 mil em contas de energia elétrica.
Em passagens, o senador gastou R$ 25,5 mil. No item “locomoção, hospedagem, alimentação e combustível”, Maggi gastou R$ 19,7 mil. Os gastos com consultoria foram de R$ 8 mil, enquanto a compra de material de consumo foi de R$ 2,2 mil. Com divulgação da atividade parlamentar, o senador gastou R$ 2 mil.
Auxílio
A cota parlamentar dos senadores reúne a verba indenizatória e a cota de passagens aéreas, e visa custear despesas típicas do exercício do mandato parlamentar. Como o valor das passagens varia de estado para estado, a cota também pode se alterar.
O auxílio destinado aos senadores de Mato Grosso é de até R$ 34,9 mil mensais – ou R$ 418,8 mil por ano. Para terem seus gastos reembolsados, os senadores precisam comprovar os gastos realizados no exercício da atividade parlamentar e pedir o ressarcimento.
No total, os três senadores do Estado tinham direito a usar, juntos, R$ 523,5 mil de verba indenizatória em cinco meses, e gastaram, efetivamente, R$ 304 mil.
No ano passado, o campeão de gastos foi Pedro Taques, com R$ 236,5 mil gastos ao longo de 2012. Jayme Campos ficou em segundo lugar, com gastos de R$ 225,4 mil em um ano. Já Blairo Maggi (PR) e seu suplente Cidinho dos Santos (PR), que exerceu mandato durante quatro meses, consumiram um total de R$ 221,1 mil juntos.
Veja abaixo a tabela de gastos dos três senadores:
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