NOTÍCIA | Impeachment

Seis deputados de Mato Grosso votam pelo impeachment de Dilma; dois contra

Sachetti, Bezerra, Garcia, Leitão, Tampinha e Galli votam pelo afastamento; Valtenir e Ságuas, contra

Por: DOUGLAS TRIELLI - Midianews
Publicado em 18 de Abril de 2016 , 06h13 - Atualizado 18 de Abril de 2016 as 06h13


Seis deputados da bancada federal de Mato Grosso votaram, na noite deste domingo (17), favoráveis à abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT).

O primeiro a votar foi o deputado federal Adilton Sachetti (PSB), que se manifestou favorável ao afastamento da petista.

Durante seu voto, ele homenageou sua mulher, Rose Sachetti, que passou recentemente por um transplante de medula óssea, por conta de uma leucemia.

Em seguida, o deputado Carlos Bezerra (PMDB) também votou favorável.

Durante o voto, destacou o fato de estar no PMDB desde à época em que era MDB. Por isso, disse que iria seguir a orientação do partido no sentido de aprovar o afastamento de Dilma.

Fábio Garcia (PSB) e Nilson Leitão (PSDB) votaram, em seguida, pelo impeachment.

“Chegou hoje o dia do juízo final, de uma luta de quase um ano em favor do impeachment da presidente Dilma. Pela unidade da nossa pátria, porque ninguém vai dividir o Brasil, como estão tentando fazer. O Brasil é um só, por isso voto sim”, disse Leitão, durante votação.

Também votaram favoráveis ao impeachment os deputados Victório Galli (PSC) e José Augusto Curvo, o Tampinha, (PSD).

Tampinha, que é suplente e está interinamente na vaga do deputado Ezequiel Fonseca (PP), durante a votação, lembrou que participou do processo de impeachment do ex-presidente Fernando Collor (atual senador pelo PTB).  

“Em 1992, eu estava nesta Casa e votei, sim, junto com o povo brasileiro. Agora, voto, novamente, ao lado do povo, pelo governador Pedro Taques, e pela minha família. Voto sim”, disse o deputado.

Contrários

Somente os deputados Ságuas Moraes (PT) e Valtenir Pereira (PMDB) votaram contra o afastamento de Dilma.

Valtenir afirmou que votou de acordo com a “ordem jurídica” e disse que, futuramente, caso entre em votação o afastamento do vice-presidente Michel Temer (PMDB), com as mesmas denúncias contra Dilma, irá votar contra.

“Vou votar de acordo com a ordem jurídica. E, se chegar nesse plenário um processo de impeachment contra o Michel Temer, com os mesmos fundamentos, vou votar contra. Então, meu voto é não”, disse.

 

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