O deputado estadual Mauro Savi (PR) negou que sofra resistência para permanecer na primeira-secretaria na chapa encabeçada pelo deputado Guilherme Maluf (PSDB) para a próxima Mesa Diretora da Assembleia Legislativa.

Informações de bastidores dão conta que o governador Pedro Taques (PDT) estaria “relutante” em apoiar a chapa Maluf-Savi. O deputado do PR chegou a levar o senador Blairo Maggi (PR) ao Palácio Paiaguás em busca do apoio de Taques.

“Nós conversamos com o governador Pedro Taques que disse que meu pleito é legitimo, que respeita e que não irá interferir nas discussões. Além disso, nós temos uma pretensão de votos de 15 deputados. Então, não vejo onde possa existir resistência”, afirmou.

De acordo com Savi, oito dos deputados de oposição à Taques apoiam sua chapa. Já Maluf contaria com o apoio do sete parlamentares.

“Além do meu voto, tenho o apoio de Pedro Satélite, Silvano Amaral, Baiano Filho, Romoaldo Junior, Gilmar Fabris, Janaina Riva, Zé Carlos do Pátio. Já o Guilherme tem apoio do Zeca Viana, Dilmar Dal’Bosco, Saturnino Masson, Dr Leonardo entre outros. Então, a chapa será mantida”, disse.

Segundo Savi, mesmo sem o apoio de Taques, o grupo tem ampla maioria e caminha para vencer a disputa da Mesa.

“O Pedro Taques já disse claramente que não irá interferir. Que respeitaria o meu pleito. Mas é claro que ele, como governador, tem uma coligação que o ajudou a se eleger e que terá automaticamente o seu apoio. E eu tenho que respeitar isso”, afirmou.

“A pressão sempre existe nesse tipo de disputa. Mas cabe a pessoa se valer no direito de seu mandato. Mesmo que o Guilherme tenha sido eleito juntamente com o governador, o grupo de lá tem que respeitar a sua vontade”, disse.

Disputa

A chapa de Maluf e Savi concorre com a chapa formada pelos deputados Emanuel Pinheiro (PR), candidato à presidente, e Eduardo Botelho (PSB), primeiro-secretário.

Até o momento, a chapa de Pinheiro contaria com o apoio de ao menos 9 parlamentares.

A eleição para a Mesa Diretora, responsável pelo biênio 2015/2016, ocorre no dia 1º de fevereiro, logo após a cerimônia de posse dos deputados.