Com a aproximação do PTB do ex-prefeito de Cuiabá, Chico Galindo, com o PDT do senador Pedro Taques, o projeto de candidatura do ex-diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), Luiz Antônio Pagot, deve ser descartado.

Mesmo tendo lançado a pré-candidatura de Pagot ao Palácio Paiaguás,  o partido busca viabilizar a candidatura ao Senado para a ex-petista Serys Slhessarenko, por acreditar em maior êxito na disputa eleitoral deste ano.

O próprio Pagot admitiu a possibilidade de recuo em entrevista ao MidiaNews. “Existe a possibilidade real de o PTB apoiar a candidatura do Pedro Taques. Isso será decidido até o dia 26 de maio, segundo o Chico Galindo”, explicou.

Durante a reunião do bloco oposicionista, ocorrida na semana passada, no apartamento do pedetista, Galindo, que é presidente do diretório regional do PTB, apresentou uma série de reivindicações para que a legenda se junte, definitivamente, ao grupo.

O principal entrave para que a parceria se concretize seria o fato de as majoritárias já estarem praticamente fechadas na oposição, com Taques concorrendo ao Governo e o senador Jayme Campos (DEM) tentando a reeleição.

De acordo com o coordenador-geral do PTB, Marcos Mendonça Júnior, o partido deve se reunir na próxima terça-feira (27), para definir se a prioridade da legenda será garantir a candidatura de Serys.

“[A reunião] Com o Taques foi mais um bate papo, onde o presidente Galindo apresentou a Serys como nossa pré-candidata ao Senado. Mas, a nossa prioridade deve ser a candidatura dela. Iremos discutir isso na terça”, revelou.

Recentemente, Pagot defendeu uma aliança entre DEM e PTB, em uma "terceira via" na corrida pelo Palácio Paiaguás. Nessa alternativa, a majoritária seria formada por Jayme Campos, como candidato ao Governo, e Serys ou Pagot para o Senado.

A última vez em que Serys enfrentou uma eleição foi em 2010, quando concorreu à Câmara Federal, mas foi derrotada, após desgaste interno no PT, que resultou em sua desfiliação