Pré-candidatos, Eduardo Campos e Aécio Neves vêm a Cuiabá
Pré-candidatos, Eduardo Campos e Aécio Neves vêm a Cuiabá
Pré-candidatos à presidência da República, o senador mineiro Aécio Neves (PSDB) e o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), visitam Mato Grosso ainda no primeiro semestre deste ano. Líderes partidários, eles devem influenciar as composições estaduais feitas com vistas à eleição de outubro.
Se a tendência atual se confirmar, ambos devem estar no palanque do senador Pedro Taques (PDT), pré-candidato ao governo do Estado. Isso porque a sigla pedetista é uma das que compõem o movimento Mato Grosso Muito Mais, que agrega ainda o PSB, PPS, PV, DEM e PSDB.
No fim do ano passado, Taques admitiu que não se incomodaria em dar palanque para dois candidatos à Presidência. “O Dante deu palanque para quatro candidatos a presidente. Isso é absolutamente natural. A legislação permite que, se você for candidato ao governo, dê palanque a mais de dois candidatos. Isso é possível”, argumentou.
A ideia, no entanto, pode esbarrar no fato de que, apesar de o PDT em Mato Grosso apoiar Campos e Aécio Neves, nacionalmente faz parte da base da presidente Dilma Rousseff (PT).
Secretário-geral do PSDB no Estado, Ussiel Tavares ameniza a questão assinalando a independência de Taques no cenário nacional. “O senador tem se mostrado um político independente, em muitas circunstâncias votando contra o próprio governo. Taques tem convicções próprias e isso faz com que tenhamos confiança no projeto dele”, pontua.
Ussiel ainda lembra que, durante a convenção do PDT em 2012, o próprio ex-ministro Carlos Lupi, presidente nacional da legenda, assegurou que, qualquer que seja o palanque dado a Taques em Mato Grosso, ele será apoiado.
A prioridade do PSDB é garantir palanque a Aécio Neves. “Será dividido com o Eduardo Campos sem problemas, desde que seja garantido o palanque ao partido”, diz o secretário-geral, que ressalta ainda que a orientação de candidatura própria da legenda vai depender de uma pesquisa.
“O PSDB não pode entrar em aventuras. A gente quer discutir um projeto. A questão de ser candidato a vice ou ao Senado para nós não é importante. A princípio a prioridade é continuar a conversa com o Pedro Taques, mas, se uma candidatura própria se tornar viável, aí passa a ser prioridade”, pondera.
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