NOTÍCIA | FIM DO "NAMORO"

Palanque de Dilma em Mato Grosso afasta Maggi de Taques

Palanque de Dilma em Mato Grosso afasta Maggi de Taques

Por: Midia News // DA REDAÇÃO //LAÍSE LUCATELLI
Publicado em 21 de Fevereiro de 2014 , 09h20 - Atualizado 21 de Fevereiro de 2014 as 09h20


O desejo de apoiar a reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT) deve afastar o senador Blairo Maggi (PR) e, consequentemente, o PR, do palanque do senador Pedro Taques (PDT), na disputa eleitoral em Mato Grosso.

 

Virtual candidato da oposição, Taques admite dar palanque para o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB-PE), e para o senador Aécio Neves (PSDB-MG), o que anularia qualquer possibilidade de Dilma também subir em seu palanque.

 

“O PR faz parte da base do Governo Federal e Blairo é muito próximo à Dilma. O apoio ao Taques se torna mais difícil por causa do palanque dela em Mato Grosso, já que a presidente quer exclusividade. E como Taques vai apoiar Aécio e Eduardo, ela não estará no palanque dele”, disse o primeiro suplente de Maggi, Cidinho dos Santos (PR).

 

Essa situação será debatida em uma reunião do PR, da qual Maggi vai participar, após o Carnaval.

 

Oficialmente, o pré-candidato a governador do PR é o pecuarista Maurição Tonhá. Porém, a aliança com Taques e a possibilidade de candidatura de Cidinho também são opções avaliadas entre os membros do partido, bem como o apoio a um candidato da base governista.

 

“Vamos discutir se o PR vai lançar candidato próprio, quem será esse candidato, se vai coligar com o grupo do Taques ou com a base governista. Tudo isso precisa ser discutido”, afirmou o suplente.

 

Sem verticalização

O presidente do PR, deputado federal Wellington Fagundes, por sua vez, não vê o apoio a Dilma como empecilho em uma eventual aliança com Taques.

 

Apesar de não confirmar tendência de coligar com um ou outro lado, ele minimizou as dificuldades para composição.

 

“Hoje, não existe verticalização. Nenhum partido fechou questão, em nível nacional, sobre as alianças nos Estados. Nas eleições de 2010, Dilma subiu no palanque do governador Silval Barbosa (PMDB), mas esteve no aeroporto com Mauro Mendes (PSB) e gravou com ele. Qual a diferença entre subir no palanque e gravar?”, disse.

 

Ele reforçou que esse é o momento de conversar com todos os partidos, e que uma decisão só será tomada após 5 de abril, período final de desincompatibilização dos cargos para os que pretendem disputar as eleições.

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