Outra demonstração de que vamos receber o Estado quebrado
Secretaria de Fazenda confirmou que não há dinheiro no caixa do Executivo para fazer o pagamento
O governador eleito Mauro Mendes (DEM) disse que o fato de o Executivo não ter dinheiro em caixa para quitar o 13º de parte dos servidores públicos do Estado é mais uma prova de que ele herdará um Estado “quebrado”.
Nesta semana, o secretário de Estado de Fazenda, Rogério Gallo - que continuará a frente da pasta na próxima gestão -, confirmou que o Paiaguás não tem condições de pagar o beneficio dos servidores nascidos em novembro e dezembro, tampouco dos comissionados.
“Lamento pelos milhares de servidores que deixaram de receber o 13°. É mais uma demonstração daquilo que muitos já sabem: vamos receber um Estado financeiramente quebrado", disse Mendes.
O governador eleito, no entanto, não deu detalhes de como deve funcionar o pagamento desses servidores.
O próprio Rogério Gallo informou que houve uma “frustração de receita” diante do não repasse de R$ 400 milhões do Auxílio Financeiro de Fomento às Exportações (FEX), fundo que compensa Estados exportadores de commodities.
Ainda segundo o secretário, o Estado aguardava a vinda desse dinheiro para poder quitar o 13º.
Sem o recurso, os funcionários só devem receber o benefício no ano que vem.
Neste mês recebem o décimo terceiro os servidores efetivos nascido em novembro e dezembro, além dos comissionados e dos funcionários que trabalham em empresas públicas.
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