NOTÍCIA | Revolta

"Isso é sórdido e mesquinho", diz Riva sobre ação do MP

Objetivo seria prejudicar Maggi porque ele pode ser candidato este ano

Por: LAÍSE LUCATELLI Mídia News
Publicado em 16 de Abril de 2014 , 08h56 - Atualizado 16 de Abril de 2014 as 08h56


O deputado estadual José Riva (PSD) afirmou que a ação movida pelo Ministério Público do Estado (MPE) contra o senador Blairo Maggi (PR), referente ao Escândalo dos Maquinários, tem "influências externas".

Para ele, o objetivo da ação seria prejudicar Maggi politicamente, em função da possibilidade de ele vir a ser candidato a governador.


“Vou ser bem objetivo: é estranho que algumas pessoas no Ministério Público se prestem a esse tipo de serviço, influenciadas por pessoas externas que têm interesse político em prejudicar alguém só porque existe a possibilidade de ele ser candidato. Isso é sórdido, sujo, mesquinho. Porque o MPE não entrou com essa ação antes?”, afirmou o deputado.

"Isso é sórdido, sujo, mesquinho. Porque o MPE não entrou com essa ação antes?"

Ao ser questionado pela reportagem sobre quem seriam esses agentes externos, ele limitou a dizer, entre risos: “Você sabe. Eu não vou falar”.

As declarações foram feitas na manhã desta segunda-feira (14), na Praça das Bandeiras, antes da entrega de máquinas do Ministério do Desenvolvimento Agrário a prefeituras do interior.

Riva disse ainda acredita que Maggi será o candidato a governador do grupo governista, apesar dos nomes já colocados como pré-candidatos.

O senador já havia sido absolvido, cerca de 15 dias antes, em ação semelhante na esfera federal, pelo então juiz Julier Sebastião da Silva (PMDB). O ex-secretário de Fazenda Eder Moraes (PMDB) também foi absolvido, enquanto Vilceu Marchetti (Infraestrutura) e Geraldo de Vitto (Administração) foram condenados.

O presidente da Assembleia Legislativa, Romoaldo Junior (PMDB), foi outro que viu política na ação do MPE. Porém, ele atribuiu o processo à “ânsia de aparecer dos promotores”.

Superfaturamento

O Escândalo dos Maquinários envolve o superfaturamento de R$ 44 milhões ocorrido em 2009, no Governo de Maggi, na aquisição de 705 máquinas para o programa “Mato Grosso 100% Equipado”. As máquinas custaram, no total, R$ 241 milhões.

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