NOTÍCIA | REFORMA/PAIAGUÁS

Governador vai substituir secretários sem extinguir pastas

Governador vai substituir secretários sem extinguir pastas

Por: Midia News // DA REDAÇÃOLAÍSE LUCATELLI
Publicado em 23 de Novembro de 2012 , 09h06 - Atualizado 23 de Novembro de 2012 as 09h06


O governador Silval Barbosa (PMDB) descartou a possibilidade de reduzir o número de secretarias ou fundir pastas. Segundo ele, isso vai contra a sua linha de atuação e as promessas que fez na campanha eleitoral. Portanto, ele fará somente uma troca de secretários, no processo de mudanças no Palácio Paiaguás, a partir de 2013.

 

“Não tenho como fundir secretarias, se nossa proposta foi justamente o contrário. Separei a Sejusp em duas: Sesp [Secretaria de Segurança] e Sejudh [Justiça e Direitos Humanos]. Dividi a Sinfra em duas também: Setpu [Transportes e Pavimentação Urbana] e Secid [Cidades]. Esse foi o programa que apresentei para a sociedade na minha campanha, e não vou mudar agora e nem acabar com nenhuma pasta”, afirmou Silval, nesta quinta-feira (22).

 

“Não vou acabar com a Secretaria de Cultura, em um Estado com tantas riquezas culturais como o nosso. Não vou acabar com a Secretaria de Turismo, quando temos tanto potencial turístico. Não vou acabar com a Secretaria de Esportes, no momento em que vamos sediar uma Copa do Mundo. Seria quase um absurdo. Eu não vou fazer isso”, completou.

 

Ele lembrou, ainda, que a Secopa (Secretaria Extraordinária da Copa 2014) tem “dia e hora para acabar”: após a realização do evento, em junho de 2014.

 

Silval também observou que o fato de Cuiabá ser uma das sedes da Copa pesa na decisão de não reduzir a máquina administrativa.

 

“Essa é uma gestão atípica, pois temos praticamente um Governo paralelo. Temos que realizar o maior evento do mundo, estamos fazendo muitas obras importantes e transformando Cuiabá. E também vamos fazer o maior programa de infraestrutura do Estado, que é o MT Integrado”, disse.

 

As declarações, feitas na coletiva de imprensa sobre as Olimpíadas Escolares, colocam um freio na pressão que vem sendo feita pelo PSD.

 

A redução do tamanho da máquina pública é alvo de reivindicação do partido, que chegou a entregar os cargos no Governo, em março deste ano, para pressionar por uma reforma administrativa.

 

Fim da verticalização

Apesar de descartar a reforma estrutural, por outro lado, o governador admitiu a possibilidade de fazer uma reforma simplesmente política no secretariado, substituindo secretários e revendo a distribuição de cargos entre os partidos.

 

“Vou ouvir a todos e estou aberto para discutir nomes. Vou me reunir com o PSD amanhã (23) e com o PR no fim de semana, para debater a troca de secretários”, informou Silval.

 

Ele negou que já tenham sido discutidos nomes ou feitas indicações.

 

Silval disse que não vai considerar o resultado da última eleição para rever a distribuição de secretarias, e sim critérios técnicos e políticos.

 

No entanto, o governador afirmou que acabará com a “porteira fechada” na distribuição de secretarias – ou seja, o partido que comandar uma secretaria não terá o direito de “lotear” todos os cargos na estrutura da pasta.

 

“Não vou mais entregar secretaria verticalizada para os partidos. As pastas terão composição técnica e política, porque eu quero acompanhar tudo de perto com técnicos e pessoas próximas a mim”, afirmou.

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