A ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, disse nesta sexta-feira (27) que quer deixar a Casa Civil em janeiro para poder avaliar sua candidatura ao governo do estado do Paraná. A presidente Dilma Rousseff fará uma reforma ministerial, que deve ser concluída até março, segundo a própria presidente.

Gleisi evitou falar sobre sua candidatura em 2014. Ela disse que não quer misturar a decisão de concorrer com o cargo de ministra da Casa Civil. “A decisão de concorrer ao governo vai ser tomada no ano que vem e após a minha saída da Casa Civil. Então, não tem uma decisão tomada ainda”, declarou.

A ministra conta que pediu para a presidente para deixar o cargo. "É uma avaliação política que eu não quero misturar enquanto eu estiver exercendo função aqui. Gosto de separar as coisas. Até para que isso possa ser considerado, avaliado e decidido é que eu solicitei à presidenta o afastamento”, disse.

Ela enfatizou que a data da saída será definida por Dilma, mas que "particularmente" prefere janeiro.

Transição

Gleisi Hoffmann negou que já tenha iniciado o processo de sucessão para o novo ministro da Casa Civil e negou encontros com o ministro da Educação, Aloizio Mercadante e com o secretário-executivo do Ministério da Previdência Social, Carlos Eduardo Gabbas, cotados para substituí-la.

Ela disse que a sucessão será “natural”, mas que estará à disposição para prestar esclarecimentos e dar informações sempre que o sucessor precisar.

“Tem todo um corpo funcional da Casa Civil que sabe toda a situação, de todos os programas, que acompanha. Não é uma transição difícil”, sustentou.