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Entidade questiona MPE sobre investigação contra Maggi

Entidade questiona MPE sobre investigação contra Maggi

Por: Midia News //LAÍCE SOUZA //DO MIDIAJUR
Publicado em 11 de Março de 2014 , 09h47 - Atualizado 11 de Março de 2014 as 09h47


A ONG Moral (Movimento Organizado pela Moralidade Pública e Cidadania) cobrou explicações do Ministério Público Estadual (MPE) sobre o andamento da investigação contra o senador Blairo Maggi, do suposto envolvimento do parlamentar no caso que ficou conhecido como “Escândalo dos Maquinários”.

 

A investigação teve início em 2012 e, desde então, nenhuma ação foi proposta contra o ex-governador ou o processo foi arquivado.

 

“Qual é o atual andamento da investigação do envolvimento do senador Blairo Maggi no escândalo conhecido como ‘Rombo dos Maquinários’, que trata sobre o superfaturamento da compra de 705 máquinas pelo programa MT 100% Equipado, já que, passados mais de dois anos da decisão do Conselho Superior do Ministério Público, na sessão do dia 7 de fevereiro de 2012, em continuar com a investigação em relação ao parlamentar?”, questiona a ONG, no documento encaminhado ao MPE.

 

O requerimento foi protocolado no MP no 6 passado, diretamente no gabinete do procurador-geral de Justiça, Paulo Prado.

 

Investigações

A Auditoria Geral do Estado foi quem apurou, a pedido do próprio ex-governador, se ocorreu ou não superfaturamento na compra de máquinas e equipamentos, realizado por meio de processo licitatório concluído em 2009.

 

A investigação da auditoria foi realizada em 2010 e concluiu pela existência do superfaturamento, na ordem de R$ 44 milhões.

 

Tanto na Justiça Estadual como na Federal processos judiciais, já foram instaurados contra ex-secretários da época e empresas.

 

O único que não foi processado é Blairo Maggi.

 

Na primeira investigação realizada pelo MP, o procurador de Justiça, Hélio Fredolino Faust, entendeu pela não existência de indícios de participação do hoje senador Maggi, no suposto desvio de recurso.

 

O Conselho dos Procuradores, ao analisar o pedido de arquivamento das denúncias contra o ex-governador, decidiu por maioria a abri investigação.

 

Desde então, nada de concreto foi apresentado pelo Ministério Público, nem o arquivamento da investigação por ausência de provas, nem a instauração de processo judicial.

 

Justiça Federal

Na esfera federal, Blairo Maggi é réu em ação popular movida pelo empresário Antônio Gaeta, acusado de participação do esquema de desvio de recurso.

 

Além de Blairo, também respondem a ação os ex-secretários de estado Vilceu Francisco Marchetti´(Infraestrutura), Eder de Moraes Dias (Fazenda) e Geraldo Aparecido de Vitto Júnior (Administração), além do Estado de Mato Grosso e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social (BNDES).

 

Também participam do processo as empresas M. Diesel Caminhões e ônibus Ltda., Iveco Latin America Ltda, Auto Sueco Brasil Concessionária de Veículos Ltda., Tecnoeste Máquinas e Equipamentos Ltda., Dymak Máquinas Rodoviárias Ltda., Tork-Sul Comércio de Peças e Máquinas Ltda., Cotril Máquinas Ltda.

 

Maggi e Éder conseguiram o desmembramento do processo em janeiro deste ano. Assim, as ações tramitaram em separado dos demais réus.

 

Justiça Estadual

Outra ação, movida pelo Ministério Público tramita na Justiça Estadual contra os réus menos Maggi, em decorrência da demora do ente ministerial em concluir a investigação contra o senador.

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