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''Ele ameaçou acabar com a minha família'', diz deputado sobre Oscar Bezerra

''Ele ameaçou acabar com a minha família'', diz deputado sobre Oscar Bezerra

Por: Midia News
Publicado em 08 de Julho de 2013 , 03h27 - Atualizado 08 de Julho de 2013 as 03h27


O deputado estadual Dilmar Dal’Bosco (DEM), que foi atacado com uma borduna (arma indígena) pelo ex-prefeito de Juara Oscar Bezerra (PSDB), na madrugada do último sábado (6), afirmou que, além de agredi-lo, Bezerra ainda disse que iria "acabar com sua família".

 

A agressão ocorreu por volta das 3h da manhã, em um bairro de Juara, em frente a policiais militares.

 

“Eu estava conversando com o capitão Murilo Franco, quando chegou o Oscar em uma SW-4, freou a caminhonete, desceu com a arma e simplesmente me atingiu com a borduna. Ele falou ‘agora você vai conhecer quem manda em Juara’. Quando ele foi dar o segundo golpe, o policial o segurou. Aí ele falou para mim ‘eu vou acabar com você e com a sua família’. Essas foram as palavras do Oscar na frente do policial Franco”, relatou Dilmar, em entrevista na manhã desta segunda-feira (8), antes do encontro dos partidos de oposição (DEM, PSDB e PPS), em Cuiabá.

 

Dal’Bosco informou, ainda, que vai processar Oscar Bezerra criminalmente por ter atentado contra sua vida. Bezerra alega que agrediu o deputado porque ele teria apontado uma arma para seu irmão, Fernando Bezerra, após ser abordado em uma “ronda pré-eleitoral”.

 

Na abordagem, Fernando teria acusado Dal’Bosco de estar comprando votos para a eleição suplementar que ocorreria no domingo (7), e ele teria respondido apontando a arma. No entanto, a polícia não encontrou arma, mesmo tendo revistado o carro de Dal’Bosco por duas vezes.

 

“Os policiais fizeram toda a revista, e não acharam nada. Encontraram só R$ 2,20 em moedas, o carregador do meu celular, no lado esquerdo do motorista, e meu óculos e o manual do carro dentro do porta-luvas. O policial até pediu desculpas”, disse o parlamentar.

 

Dal’Bosco contou que estava voltando de uma exposição agropecuária na cidade de Porto dos Gauchos, com o filho do candidato a vice-prefeito Luiz Pereira da Costa, o “Zoca” (DEM), quando encontrou com diversos carros fazendo a ronda nos bairros de Juara, com aliados de vários candidatos fiscalizando uns aos outros.

 

Em um deles, estava a deputada estadual Luciane Bezerra (PSB), esposa de Oscar. Ambos apoiaram o candidato Edson Piovesan, que acabou eleito.

 

“Eu até cumprimentei a deputada e a senhora que estava com ela na caminhonete. Depois disso, percebi que esse carro da deputada estava nos acompanhando com o farol desligado, como se estivessem nos perseguindo ou seguindo. Quando nós paramos, ela encostou a caminhonete de um lado, e o pai dela parou do outro lado, e ela pediu a ele que me acompanhasse”, contou.

 

“Então veio um Corolla cinza atrás de mim, dando sinal de luz. Eu falei para o motorista dar a volta em um quarteirão. Então eu desci, andei um pouco a pé e pedi licença para entrar em uma casa. Tinha oito jovens lá dentro, eu me identifiquei como deputado estadual, entrei lá, e fiquei aguardando, com medo. Nesse período, a polícia chegou e revistou meu carro duas vezes e não achou arma nenhuma”, relatou o deputado.

 

Dal’Bosco disse que, cerca de 20 minutos após a revista, saiu da casa onde havia se abrigado e se dirigiu para a casa de Valdinei Holanda Moraes, candidato a prefeito do DEM, onde ele estava hospedado. No caminho, encontrou o capitão Franco, e foi perguntar a ele quem havia feito a denúncia de que havia uma arma em seu carro. O policial contou que foi Fernando Bezerra. Nesse momento, Oscar chegou com a borduna.

 

O saldo do ataque foi um dedo mindinho trincado e uma crise de hipertensão. De acordo com o deputado, sua pressão chegou a 26 por 14 naquela madrugada.

 

Na delegacia

 

Após a agressão, Oscar foi levado para a delegacia de Juara na viatura da polícia, mas não ficou preso devido à restrição imposta pela legislação eleitoral, que só permite prisão em flagrante em caso de crime inafiançável. Dal’Bosco contou que, na delegacia, tentou colocar “panos quentes” na situação.

 

“Chegando na delegacia, ainda falei pra ele que ele estava equivocado. Eu queria deixar quieto, queria ir embora, porque não estou me sentindo bem. Aí fui para o hospital, me deram injeção e comprimido pra abaixar a pressão e trataram meu dedo, que estava trincado”, contou.

 

“O deputado falou para a imprensa que faria de novo. Eu só respondo a ele que nas minha orações eu pedirei a Deus para abençoá-lo. E eu gostaria que a deputada fizesse a gentileza de chamar o cunhado dela e pedir para ele falar somente a verdade, porque eu não apontei arma nenhuma para ele”, disse.

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JUARA MATO GROSSO



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