O deputado estadual José Riva (PSD) e o ex-secretário de Estado de Fazenda, Eder Moraes, foram levados pela Polícia Federal, no fim da tarde desta terça-feira (20), para Brasília.

Os dois foram presos ainda pela manhã, na Capital, acusados de suposto envolvimento em esquema de lavagem de dinheiro. A ação fez parte da fase cinco da Operação Ararath.

Eder e Riva foram os únicos presos na operação e ficaram na sede da Polícia Federal até no fim da tarde.

Cada um foi levado ao Aeroporto Marechal Rondon em uma viatura e foram escoltados por sete carros da PF.

Em Brasília, o deputado e o ex-secretário deverão ficar no Complexo Penitenciário da Papuda, onde também estão os condenados pelo esquema do Mensalão petista, como José Genoíno (PT) e José Dirceu (PT), e onde ficou o ex-deputado federal por Mato Grosso, Pedro Henry (PP).

A prisão dos dois é preventiva, por tempo indeterminado, e foi decretada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Tófolli.

Ambos devem prestar depoimento na Capital Federal a respeito do esquema.

A participação ou como Eder e Riva atuavam no esquema não foi revelada pela PF, que alegou sigilo determinado pelo STF.

Além da prisões, a Polícia Federal cumpriu mais 68 mandados de busca e apreensão em Cuiabá, durante todo o dia.

Entre os locais onde a instituição cumpriu os pedidos, estão a residência do governador Silval Barbosa (PMDB), no bairro Jardim das América, gabinetes no Tribunal de Contas do Estado (TCE) e no Ministério Público Estadual (MPE) e em empresas de maquinários.