Secretário de Educação Ságuas Moraes (PT) tem como missão finalizar a greve dos professores que está em vigor há cerca de 45 dias, e assumir a cadeira na Câmara Federal, devido aposentadoria do deputado federal Homero Pereira (PSD). Ságuas está em reunião com o governador Silval Barbosa (PMDB) na tarde desta quarta-feira (25), para definir ajustes e responder a contraproposta da classe, e acrescenta que novo nome indicado pelo PT para assumir a pasta deve ser anunciado até o final desta semana.
 

O secretário que é o primeiro suplente de deputado federal confirmou que está decidido a assumir a vaga, e que só pretende resolver a greve ainda nesta semana, e se não conseguir, deixar as negociações encaminhadas para assumir o mandato de deputado federal. A vaga foi aberta com aposentadoria do deputado federal Homero Pereira, que desde o início do ano, realiza tratamento de câncer no estômago.

 
“Estamos discutindo internamente e até o final desta semana devemos ter um nome para substituição, sendo que os pretensos candidatos são Rosa Neide, deputado estadual Alexandre César e Carlos Abicalil”, disse.

 
Sobre Abicalil, Ságuas afirma que é o nome mais forte para assumir a Educação, mas informou que o mesmo está relutante em comandar a pasta. “É o nome mais forte, mas ele não quer”, reiterou.

Alexandre César negou assumir a Educação. “Estou com outros projetos e não posso me dedicar a pasta, mas o PT tem grandes nomes com experiência em educação pública como Rosa Neide e Abicalil”, conjecturou.

 
Além disto, o deputado ressalta que o nome do novo secretário também deve ser debatido junto ao governador Silval Barbosa. “A expectativa é resolver a greve o mais rápido possível, e o trabalho da Secretaria de Educação é em equipe, e a negociação é diretamente com o governador, a palavra final é do Silval, estamos apenas mediando este debate, e acredito que se não houver resolução de greve, não haverá prejuízo para a categoria com mudança no comando da pasta”, opinou Alexandre César.

 
Secretário Saguas Moraes espera voltar com novidades da reunião com o governador Silval. A categoria está em greve há um mês e meio, e pediu reajustes de 6% acima da inflação, sendo que na proposta do governo, seria efetivado aumento salarial de 5% acima da inflação para 2014, seguido de 6% em maio de 2015 e até 2023 a categoria receberia 7,69%.

 
A categoria apresentou contraproposta mas o governo ainda analisa possibilidades, sendo que os professores defendem aumento já para este ano.