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Defesa de Arcanjo comemora pena por morte de Sávio e crê em liberdade até dezembro

Defesa de Arcanjo comemora pena por morte de Sávio e crê em liberdade até dezembro

Por: Olhar Direto // Da Reportagem Local - Jardel P. Ar
Publicado em 25 de Outubro de 2013 , 11h43 - Atualizado 25 de Outubro de 2013 as 11h43


O advogado de defesa do ex-bicheiro João Arcanjo Ribeiro, Zaid Arbid, comemorou a pena aplicada ao seu cliente pela morte do empresário Sávio Brandão e afirmou que acredita na liberdade do comendador ainda neste ano. Arcanjo foi condenado na noite de hoje a 19 anos de prisão.

 

Arcanjo é condenado a 19 anos de prisão por assassinato do empresário Sávio Brandão


 
De acordo com Arbid, como o crime aconteceu antes do advento da Lei de Crimes Hediondos, Arcanjo precisaria cumprir apenas um sexto da pena em regime fechado. Preso desde 2006, o homem que é apontado como o ex-chefe do crime organizado em Mato Grosso, já teria condições de gozar do regime aberto ou semi-aberto.

 

Em entrevista concedida instantes após a condenação, Arbid declarou que seu cliente não estava confortável, mas se sentiu “aliviado” com a decisão. “Cabe recurso, mas já resolveu a vida do Arcanjo, porque ele não se enquadra em crime hediondo. A partir de amanhã já não tem nada que o mantém preso”, declarou.


 
João Arcanjo Ribeiro, que é apontado pelo Ministério Público Federal como ex-chefe do crime organizado em Mato Grosso e já cumpre pena por evasão de divisas, lavagem de dinheiro e porte ilegal de armas, foi condenado por uma decisão “apertada” dos jurados. Enquanto 4 votaram pela condenação, três optaram por absolve-lo do crime de mando da assassinato.


 
Para Arbid, isso é uma amostra de como houve a dúvida entre o Corpo de Júri. “Não há provas. Ele (Arcanjo) foi condenado sem provas”, disse o advogado. Ele defendeu, durante a sustentação oral, de que não haviam mais que meros indícios de culpa contra João Arcanjo Ribeiro, sem nenhuma prova. “Mas o júri é soberano”, amenizou em seguida.

 

O genro de Arcanjo, Giovane Zen, afirmou que tê-lo de volta ao convívio familiar é um sonho de uma década. “Estou triste porque ele não foi absolvido. Não teve nenhuma prova, nada. Mas a expectativa de ter ele de volta a família é um sonho que já dura 10 anos”, ponderou.


 
Opinião similar é a do irmão do condenado, Belarmino Arcanjo Ribeiro, que mora em Mato Grosso do Sul, mas veio acompanhar o julgamento e esperava ver o familiar absolvido. “Ele me falou que não matou e eu acredito. E ele já merecia estar solto”, disse.
 

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