A Prefeitura de Cuiabá optou por reduzir o investimento no Carnaval de rua deste ano, para atender ao quesito de “cortes de gastos”, anunciado pelo prefeito Mauro Mendes (PSB), em meados de novembro do ano passado.

Para 2015, a Secretaria Municipal de Cuiabá irá aplicar R$ 380 mil na festa, cerca de R$ 70 mil a menos que no ano anterior.

Neste ano, a comemoração se restringirá aos desfiles das escolas de samba, que será realizado na Avenida Mato Grosso, e o já tradicional baile na Praça da Mandioca, localizada no Centro Histórico da Capital.

O secretário de Cultura, Alberto Machado, explicou que, apesar de o Executivo Municipal estar em um período de restrição de gastos, não poderia deixar de prestigiar um dos eventos mais importantes do calendário cultural cuiabano.

“Neste ano, a festa vai ser menor que o ano passado, mas nós não podíamos deixar de prestigiar o tradicional Carnaval de rua cuiabano, que é um evento importante e que atrai até cinco mil pessoas às ruas”, disse Machado.

Em 2014, além dos desfiles das escolas de samba, a Secretaria de Cultura realizou festas em diversos bairros, ao longo de todo o feriado, como CPA 1, Tijucal, Parque Cuiabá e Distrito de Nossa Senhora da Guia (20 km ao Norte de Cuiabá)

Investimento

Os R$ 380 mil programados pela Prefeitura para o carnaval de rua deste ano são provenientes de recursos próprios, sem intermédio para execução de serviços por outras empresas.

No ano passado, antes de ser decretada a contenção de gastos pelo chefe do administrativo, a Secretaria de Cultura aplicou cerca de R$ 450 mil na festa popular.

Evento

Os desfiles das escolas de samba serão realizados no dia 17 de fevereiro, terça-feira, na Avenida Mato Grosso.

Nos demais dias, 13,14,15,16 e 17, a festa também acontecerá na Praça da Mandioca, com apresentação de duas bandas por noite.

Corte de gastos

Em novembro do ano passado, o prefeito Mauro Mendes anunciou a redução de 24 para 15 secretarias, além de outras medidas, como demissão de servidores comissionados, para realizar a redução de gastos do Poder Público.

A meta, segundo ele, é de economizar R$ 15 milhões nos cofres públicos municipais.