Câmara de Cuiabá fica sem energia elétrica e sessão é cancelada
Câmara de Cuiabá fica sem energia elétrica e sessão é cancelada
A Câmara de Cuiabá amanheceu sem energia elétrica nesta terça-feira (3). A sessão ordinária marcada para esta manhã foi cancelada e os funcionários, dispensados.
De acordo com o secretário-geral do Legislativo, Aparecido Alves, houve uma pane na central de transformadores, por volta das 15h de segunda-feira (2), que provocou a queda de energia.
“A central de transformadores explodiu ontem à tarde e até derrubou a energia da Rua Barão de Melgaço. Sentimos cheiro de fio queimado, mas não pegou fogo em mais nada. A Rede Cemat conseguiu restabelecer o fornecimento da rua ainda ontem. Agora, eles estão fazendo o conserto no prédio da Câmara, e não temos previsão de quando a energia voltará”, disse o secretário.
Na última quinta-feira (29), durante a polêmica sessão que aprovou o afastamento de João Emanuel (PSD) da Presidência da Câmara, a rede elétrica do prédio também passou por problemas.
Os vereadores que compõem a base do prefeito Mauro Mendes (PSB) e tentaram afastar o presidentefizeram a sessão no escuro e sem sistema de som e microfones.
Na sexta-feira (30), João Emanuel conseguiu uma decisão liminar que o manteve na presidência do Legislativo.
Ontem, os vereadores da base governista entraram com recurso contra a decisão, e hoje seria a primeira sessão ordinária após todo o tumulto.
Desse modo, apenas na próxima quinta-feira (5) haverá sessão. Com isso, tanto a base como a oposição ganham tempo para traçar estratégias de como lidar com a crise pela qual passa o Legislativo cuiabano.
Problema antigo
Aparecido Alves negou qualquer relação entre o problema elétrico e a “guerra” aberta que se instalou entre a base governista e a oposição na Câmara, e afirmou que o Palácio Paschoal Moreira Cabral sempre teve problemas na fiação, em função de ser um prédio muito antigo.
“O sistema elétrico é antigo e sempre deu problema. Somente neste ano, já pegou fogo em dois gabinetes, do vereador Domingos Sávio (PMDB) e do Chico 2000 (PR). Esse não é um problema recente, e não tem nada a ver com a crise entre os vereadores”, disse.
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