O secretário de Estado de Infraestrutura e Logística, Marcelo Duarte, voltou a ser criticado por deputados da base governista, durante sessão ordinária na Assembleia Legislativa.

As críticas, desta vez, foram feitas pelo deputado Oscar Bezerra (PSB).

Segundo o parlamentar, Duarte deixou de responder oito requerimentos aprovados pela Meda Diretora. O prazo regimental seria de 15 dias, no entanto, até o momento, o secretário não se manifestou.

“Venho aqui alertar aos secretários de Estado, que receberam requerimentos e não responderam até agora. Apresentamos nove requerimentos desde o dia 24 de fevereiro, e os prazos regimentalmente foram todos vencidos e até agora, não tivemos resposta”, afirmou.

De acordo com Oscar, um dos primeiros pedidos aprovados está relacionado à previsão da recuperação da MT-170 e MT 325/220 sobrepostas, trecho entre os municípios de Brasnorte e Juara. Outro requerimento, sobre a MT-170 também cobra sua recuperação, no trecho entre os municípios de Campo Novo do Parecis, Brasnorte e Juína.

“Além destes, também apresentei requerimento em que solicito informações sobre a previsão da construção de ponte sobre o rio Canamã, na rodovia que liga Aripuanã à Juruena, informações sobre a construção e recuperação das pontes existentes da Rodovia MT-183, entre outras coisas. Mas até o momento não houve respostas”, disse.

Outro secretário que não estaria respondendo a requerimentos da Assembleia seria o secretário de Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar, Suelme Evangelista (PSB).

“Pedi informações sobre as cadeias produtivas do Estado, e os investimentos que serão realizados neste ano. Todos esses requerimentos estão com o prazo regimental superado e até agora não obtive resposta. Gostaria de pedir que os secretários cumpram o que cabe em resposta a esse parlamentar”, afirmou.

Chá de cadeira

Duarte já havia sido alvo de críticas na semana passada quando o deputado Dilmar Dal’ Bosco (DEM) criticou a postura do secretário ao “faltar” uma reunião agendada por ele com dois vereadores do interior.

Eles iriam conversar sobre a possibilidade de asfaltamento de rodovias no Norte do Estado.

Segundo Dilmar, o “chá de cadeira” passou de uma hora, sem que houvesse qualquer explicação. O pedido de desculpas veio somente horas depois. Dilmar disse ter se sentido “desrespeitado”, diante dos vereadores.

“O mínimo que ele poderia fazer é ter ligado, mandando uma mensagem do Whatsapp, mas nem isso. O compromisso era às 14 horas, passou 15 minutos e nada, 20 minutos e nada, uma hora depois e nada. E eu tinha outro compromisso às 15 horas. Foi uma falta de respeito”, disse.