Apesar das dificuldades, geradas por uma articulação iniciada "em cima da hora", o deputado estadual José Riva (PSD) deve assumir uma candidatura ao  Governo do Estado, nesta segunda (30), na convenção da sigla.

“Estou fazendo o que é possível para obter apoio. Mas eu cheguei tarde na festa e está difícil. Existem muitas complicações para fazer alianças, como as coligações proporcionais. Muitos já estão fechados com outras coligações e não têm como sair”, disse.

“Estou mais inclinado a me candidatar do que a não candidatar. Mas dependo de muitas coisas, como as convenções, as alianças. Estou animado para a disputa. O objetivo é ganhar a eleição no primeiro turno, mas vamos ver o que é possível fazer. Acredito no que eu construí ao longo desses vinte anos”, afirmou o deputado.

"Estou fazendo o que é possível para obter apoio. Mas eu cheguei tarde na festa e está difícil. Existem muitas complicações para fazer alianças, como as coligações proporcionais"

O parlamentar começou a articular sua candidatura na semana passada, e procurou diversos partidos desde então. Porém, os compromisso já firmados pelas siglas têm dificultado o projeto.

Se entrar na disputa, será como uma espécie de "terceira via", uma alternativa à polarização entre situação e oposição, representados por Lúdio Cabral (PT) e Pedro Taques (PDT).

Proporcionais e Senado

A convenção do PSD deve homologar a candidatura de Riva a governador, e a chapa de candidatos a deputado estadual e federal.

Já declararam apoio a Riva em convenção o Solidariedade (SD) e o grupo de cinco “nanicos” que se chama G5: PT do B, PRTB, PTN, PEN e PTC. Nesta segunda, ele recebeu apoio também do PPL.

Ele disse que as outras vagas na chapa majoritária ainda estão em discussão, apesar de o SD ter reivindicado a vaga de vice-governador para o sindicalista Manoel da Força e o G5 ter homologado Juca do Guaraná (PT do B) para o Senado.

Para o cargo de senador, Riva admitiu que uma das opções é lançar o ex-presidente da Famato, Rui Prado (PSD).