NOTÍCIA | OPERAÇÃO ABADOM

Traficantes teriam feito consórcio para comprar droga no atacado

Traficantes teriam feito consórcio para comprar droga no atacado

Por: Midia News // DA REDAÇÃO
Publicado em 28 de Junho de 2013 , 10h26 - Atualizado 28 de Junho de 2013 as 10h26


As investigações da Polícia Civil apontam que os traficantes que faziam parte da quadrilha desarticulada hoje (27), na Operação Abadom, fizeram um consórcio para comprar droga mais barata na região da fronteira de Mato Grosso com a Bolívia.

 

No total, policiais civis da Delegacia de Repressão de Entorpecentes cumpriram 10 mandados de prisão preventiva - entre os presos, está o delegado João Bosco e a mulher dele, a investigadora Gláucia Cristina Alt. Cinco dos mandados de prisão foram cumpridos dentro da Penitenciária Central do Estado. O suspeito Marco Antônio Silva ainda está foragido.

 

Iniciadas em janeiro deste ano, as investigações tiveram como foco o tráfico de drogas por atacado em Mato Grosso, que seria dominado por três traficantes, acusados de fazerem um consórcio para conseguir comprar droga por atacado e com desconto.

 

“Falta prender um dos três principais sócios do esquema de atacado da droga”, disse a delegada responsável pelo caso, Alana Cardoso, referindo-se a Marco Antônio. Os outros dois sócios - A.N. e E.S.B. já estão presos.

 

As investigações começaram após a prisão, em dezembro, de J.L.C., suspeito de traficar drogas no restaurante que funciona como rodoviária em Várzea Grande.

 

Preso com um quilo de cocaína, o suspeito disse que havia comprado a droga no município e que iria levar para o interior do Estado.

 

“A partir daí, descobrimos a existência de um ´atacadão´ da droga em Várzea Grande que abastecia todo o Estado. Em janeiro, iniciamos a Operação Abadom”, disse a delegada Alana Cardoso.

 

Naquele mês, os policiais chegaram até E.P.G., que estava com uma barra de pasta-base de cocaína com 815 gramas. O entorpecente veio do mesmo "atacadão".

 

Em março os policiais identificaram os três chefes do esquema do atacado da cocaína. Na ocasião, foram presos mais dois suspeitos - uma mula (pessoa que transporte a droga no corpo) e um gerente do esquema, com 2,5 quilos de cocaína, além de uma pistola 9mm.

 

A delegada explicou que, na época, um dos chefes do esquema acabou na mão de falsos policiais da DRE que liberaram o suspeito.

 

“Então descobrimos que havia gente que não era da DRE por trás. Chamamos a corregedoria e descobrimos que havia dois policiais recebendo vantagem indevida”, frisou.

 

A delegada assinalou que os policiais não eram alvos da operação e foram descobertos por causa do que ela chamou de “incidente”, uma vez que havia entorpecente com o suspeito e ele foi liberado.

 

Em maio, houve a prisão de A.N. pela Polícia Federal com 424 quilos de cocaína. “Ele (A.N.) era o segundo chefão do esquema de atacado que foi preso”. Na ocasião, foram presos três suspeitos.

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JUARA MATO GROSSO



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