NOTÍCIA | Assassinado

Suspeito de matar advogada em MT sai do coma após 10 dias, diz hospital

Suspeito de matar advogada em MT sai do coma após 10 dias, diz hospital

Por: G1 MT / /Pollyana Araújo
Publicado em 10 de Abril de 2013 , 02h02 - Atualizado 10 de Abril de 2013 as 02h02


Há quase duas semanas internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), o paraguaio Cristiano Inácio dos Santos, de 24 anos, suspeito de assassinar a advogada Alessandra Martignago, no último dia 29, em Primavera do Leste, a 218 km de Cuiabá, respondeu aos estímulos provocados pela equipe médica do Hospital Regional de Rondonópolis, a 218 quilômetros de Cuiabá, e saiu do coma nesta quarta-feira (10). Ele foi internado após sofrer um acidente com um veículo de propriedade da vítima, o qual teria roubado.

 

O boletim médico divulgado pela unidade de saúde aponta que foi reduzida a sedação e que o paciente está respondendo aos estímulos. No entanto, o quadro clínico dele ainda é delicado, tanto que deverá permanecer na UTI, sem previsão de obter alta.


 
Cristiano tentou fugir da polícia quando estava andando pela cidade com um carro de luxo da vítima. O carro caiu em um lago e ele foi arremessado a alguns metros do local do acidente. O suspeito ficou ferido gravemente e a caminhonete em que ele estava ficou destruída. Antes do acidente, segundo a Polícia Civil, ele teria supostamente esfaqueado a vítima na casa dela, a qual ele teria invadido.


 
A única ligação entre o suspeito e a vítima, conforme a polícia, seria o fato dele ser ex-marido de uma mulher que havia trabalhado na casa dela há alguns meses. Segundo a Polícia Civil, que investiga o caso, há indícios de que ele teria nutrido uma paixão por ela e a matou diante da recusa dela.


 
A Polícia Civil informou nesta quarta-feira (10) que várias testemunhas do crime já foram ouvidas e que ainda hoje os irmãos de Alessandra irão prestar depoimento. Já deram depoimento a ex-mulher do suspeito, bem como os colegas de trabalho dele. Cristiano era operador de máquina e trabalhava em uma propriedade rural de Primavera do Leste.


 
Alessandra estava sozinha em casa quando o suspeito invadiu a residência, após pular o muro lateral. O delegado regional Percival Eleutério havia dito que tinha sinais de que a vítima teria tentado se defender dele antes de ser morta com uma facada no pescoço.Segundo ele, provavelmente a vítima teria reagido porque estava toda machucada e nua, no entanto, não havia marcas de violência sexual.


 
No dia seguinte ao crime, um amigo de Alessandra, Evandro Zanatta, disse que nunca a ouviu dizer sobre uma obsessão que o criminoso teria por ela, como a polícia concluiu após ele ter levado fotografias, perfumes e até peças íntimas dela. 

 
"Ela nunca chegou a comentar sobre essa obsessão que ele teria, o que sabemos é que ela estava atuando no divórcio dessa ex-empregada com o suspeito do crime", relatou o amigo.

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