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Servidores federais permanecem em greve em Mato Grosso

Eles estão lotados nos ministérios da Saúde, Fazenda e Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Por: Midia News
Publicado em 18 de Agosto de 2015 , 09h10 - Atualizado 18 de Agosto de 2015 as 09h10


Os servidores federais dos ministérios da Saúde, da Fazenda e da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), em Mato Grosso, permanecem em greve por tempo indeterminado. 

 

Os três órgãos foram os únicos que permaneceram com o movimento, deflagrado pelo Sindicato dos Servidores Públicos Federais no Estado de Mato Grosso (Sindsep-MT), no dia 3 de agosto.

 

Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), Distrito Sanitário Especial Indígena (Dsei) e Fundação Nacional de Saúde (Funasa) também haviam iniciado paralisação, a partir do comando do Sindsep. Porém, os três órgãos voltaram às atividades ao longo da semana passada.

 

O reajuste salarial é a principal reivindicação dos trabalhadores, que não acataram a proposta feita pelo Governo Federal.

 

Conforme o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Federais no Estado de Mato Grosso (Sindsep-MT), Carlos Alberto de Almeida, servidores dos três órgãos que voltaram ao trabalho tiveram medo das consequências da paralisação.
 


“Os outros órgãos que estavam em greve voltaram ao trabalho porque foram ameaçados de terem os pontos cortados”, disse.

 

O objetivo inicial era de que todos os 31 órgãos que compõem o Sindsep-MT aderissem à greve por tempo indeterminado. 


“A esperança ainda é de que todos entrem em greve, mas o servidor está acuado, está sendo coagido”, afirmou.

 
Apesar de somente três entidades federais permanecerem no movimento, Almeida relatou que a paralisação continua.

 
“Estamos aguardando novo posicionamento do Governo, que não está atendendo as nossas reivindicações. Amanhã [terça-feira] deverá ter uma nova reunião em Brasília, pra debater sobre as propostas”, relatou.

A decisão pela paralisação por tempo indeterminado foi tomada após assembleia geral, realizada na manhã do dia 27 de julho.

Manifestação


 
O presidente do Sindsep-MT relatou que a classe deverá realizar manifestações na Capital contra o Governo Federal.

 
“Na quinta-feira [20], faremos um novo protesto na Praça Alencastro, contra a atual situação dos servidores federais”, disse

 
A deflagração da greve seguiu deliberação da Plenária Nacional dos Servidores Públicos Federais.

 
“Decidimos por iniciar a greve a partir do dia 3 de agosto porque o Governo não fez proposta de reajuste salarial no modo em que solicitamos”, disse.

 
Conforme o sindicalista, o Governo Federal propôs reajuste de 21,3%, escalonados em quatro anos. 

 
A proposta, porém, foi rejeitada pela classe, que afirma que o valor não corresponderia nem às perdas salariais ocorridas nos últimos anos. O reajuste solicitado pela categoria é de 27%.

 
“Pelo fato de o Governo não ter atendido as nossas solicitações, a nossa única arma é a greve”, afirmou Almeida.

 
Ele contou que a principal finalidade da ação é atingir o reajuste desejado pelos trabalhadores.

 
“Nosso principal objetivo é sensibilizar o Governo, para que o posicionamento deles mude”, declarou.

 
Almeida afirmou que somente os serviços essenciais de cada entidade deverão funcionar plenamente, durante o período de paralisação.

 
“As instituições federais que paralisarem não deverão afetar a população, pois elas cuidam mais de setores administrativos do Estado”, afirmou.

 
Cada entidade tem o poder de decidir se optará pela paralisação por tempo indeterminado.

 
Dentre as reivindicações, além do reajuste salarial, o Sindsep também solicita mudança de regra na contagem de pontos, considerando a média dos últimos cinco anos das gratificações de desempenho para fins de aposentadoria, benefícios, entre outros itens.

Entidades paralisadas


 
Além dos três Ministérios paralisados, as entidades federais que compõem o Sindsep-MT são órgãos militares, Ministério da Educação, Ministério do Trabalho, Funai, MME, Vigilância Santária, DNIT, AGU, Ibama, Ministério das Comunicações, Incra, Ministério dos transportes, Ministério da Marinha, DPRF, Controladoria Geral da União, Serviço Federal de Processamento de Dados, Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), Distrito Sanitário Especial Indígena (Dsei) e Fundação Nacional de Saúde (Funasa).
 

 

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