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Sequestradora alega que seria morta se não raptasse bebê em Cuiabá

Sequestradora alega que seria morta se não raptasse bebê em Cuiabá

Por: Olhar Direto
Publicado em 14 de Junho de 2013 , 09h37 - Atualizado 14 de Junho de 2013 as 09h37


"Eu e minha filha fomos ameaçadas de morte com uma arma na cabeça se eu não conseguisse uma criança recém-nascida até o dia 31 de maio". Esta foi a justificativa de Jucione dos Santos, 29, indiciada por ter sequestrado um bebê no bairro Pedra 90, durante oitiva na Assembléia Legislativa.

 

A revelação se deu posteriormente aos questionamentos feitos pelo deputado de Pernambuco, José Maia (PTB) e da Paraíba, Luiz Couto (PT), que compõe a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) de Tráfico de Pessoas da Câmara Federal.

 

A mulher afirmou que se encontrou com o homem, identificado como Carlos, após se ver perdida em Cuiabá e o ter abordado para saber uma informação. No depoimento, Jucione disse que Carlos ofereceu uma carona até o centro de Cuiabá para que ela pudesse pegar o ônibus até seu bairro, e dentro do veículo ele teria ofertado o dinheiro se ela conseguisse uma criança recém-nascida.

 

“Eu aceitei a carona porque ele me disse que iria me levar para pegar o ônibus no centro. Quando eu aceitei a carona ele começou a falar sobre o sequestro e me disse que se eu não fizesse o que ele não mandasse ele me matava e matava minha filha. Colocou a arma na minha cabeça e disse que se eu quisesse ver minha filha viva eu aceitava”, contou a sequestradora.

 

Jucione então começou a manter contato com o homem, que até hoje não teve a identidade revelada e não se tem pista de seu paradeiro. A Comissão que interrogou a detenta chegou a oferecer delação premiada, que absolve um pouco da pena se ela colaborar com as investigações policiais, mesmo assim a mulher não contou nada de novo para os delegados e negou fazer parte de alguma rede de tráfico de pessoas ou de órgãos.

 

Mediante as ameaças feitas por “Carlos”, Jucione alega que seguiu a risca as determinações. Segundo ela, as ligações partiam de números desconhecidos e de orelhões. Os encontros com o homem sempre aconteciam na Praça da República. “Certo dia eu não atendi os telefonemas e ele passou na rua de minha casa, acredito que foi uma forma de me intimidar. Ele me ligou de novo e disse que sabia por onde eu passava e aonde minha filha ia. Se eu não o atendesse, ele nos matava”, confessou a sequestradora.

 

Mediante as ameaças, Jucione não pensou em procurar a polícia e nem a família. “Com isso tudo girando sobre mim eu resolvi fazer. Não fazia por causa do dinheiro, só porque eu não queria nada de mal com minha filha. Eu estou muito arrependida”, contou a mulher mediante a Comissão.

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