Uma tentativa frustrada de arrombamento à caixa eletrônico em Lucas do Rio Verde, município a 360 quilômetros de Cuiabá, na madrugada desta sexta-feira (10), terminou em troca de tiros entre a Polícia Militar e o grupo que estava no interior de uma agência bancária. Dois suspeitos foram baleados e morreram ainda no hospital. Outros dois foram presos, tendo um deles sido baleado. Este foi o terceiro assalto em caixas eletrônicos no estado em uma semana.
 
Conforme explica o comandante do 13º Batalhão de Lucas do Rio Verde, major PM Marcos Vieira da Cunha, a polícia tinha a informação que o munícipio seria o próximo alvo de ladrões que praticam arrombamento de terminais em agências bancárias. Na madrugada de quinta-feira (9), criminosos ainda não identificados atuaram em Tapurah, cidade a 414 quilômetros da capital.
"Eles estouraram o caixa eletrônico em Tapurah e a partir disso ficamos precavidos com a informação que poderiam vir para Lucas do Rio Verde. Solicitamos e o Bope - Batalhão de Operações Especiais - veio para a cidade de Lucas. Fizemos o cerco e ficamos aguardando. Quando estouraram o caixa foram surpreendidos", declarou o militar, em entrevista a o G1.
 
Ainda segundo Cunha, os assaltantes conseguiram detonar dois caixas eletrônicos do estabelecimento. Na operação, a Polícia Militar recuperou ainda três veículos utilizados pelos assaltantes, duas pistolas, um revólver e um colete a prova de balas.
 
Na manhã desta sexta a polícia faz buscas no município para tentar localizar o restante dos suspeitos. "Estamos atentos e eles estavam entre sete e nove. Dois morreram", acrescentou ainda o representante da Polícia Militar
 
Em Tapurah
 Em Tapurah, a ação do grupo provocou uma série de danos na agência bancária. Com a força da detonação da dinamite, além dos caixas o teto foi atingido. Foi o segundo arrombamento à caixa eletrônico na semana. Quarta-feira, um grupo de criminosos arrombou um terminal eletrônico em Nova Santa Helena, a 622 quilômetros de Cuiabá.
 
Os assaltantes deixaram na agência uma mochila com uma banana de dinamite intacta, seis munições de arma de fogo e uma fita utilizada para prender o explosivo no equipamento.