NOTÍCIA | OPERAÇÃO ASSEPSIA

Quadrilha é acusada furtar mais de 2,5 mil cabeças de gado

Quadrilha é acusada furtar mais de 2,5 mil cabeças de gado

Por: Midia News // DA REDAÇÃO // ADILSON ROSA
Publicado em 21 de Março de 2014 , 09h33 - Atualizado 21 de Março de 2014 as 09h33


Oito pessoas foram presas nesta quinta-feira (20) durante a Operação Assepsia desencadeada na cidade de Terra Nova do Norte (a 650 quilômetros ao norte da Capital). Policiais civis  cumpriram 11 mandados de prisão.

 

Segundo investigações, a quadrilha é formada por pistoleiros "especializados" em furto de gado e assassinatos na região.

 

De acordo com o delegado Pablo Borges Rigo, a quadrilha furtava gado na região e com apoio de funcionários do posto do Instituto de Defesa de Agropecuária de Mato Grosso (Indea), do município de Nova Guarita (700 quilometros ao norte de Cuiabá), “esquentava” os animais por meio de uma ficha falsa de registro criada dentro do órgão.

 

Desta forma, o gado ser tornava regular, permitindo a emissão de guias de transporte animal (GTA). Cerca de 2.500 cabeças de gado, possivelmente furtadas na região, estariam se passando por legal causando um prejuízo de cerca de R$ 2,5 milhões a proprietários rurais.

 

O delegado explicou que ao menos 10 registros foram identificados na localidade, desde o fim do ano passado. Uma busca será realizada no escritório do Indea,  nesta quinta-feira, para ajudar a polícia a localizar o destino do gado. Conforme Pablo, não há mandados de prisão para servidores do Indea, apenas buscas no órgão.

 

Entre os presos está um empresário de Itaúba. Pelo esquema, o empresário, que tem um bar próximo ao Posto da Polícia Rodoviária Federal,  mantinha vigilância das ações policiais e informava à quadrilha o melhor horário para os caminhões com gado clandestino atravessarem.

 

Na operação, foram apreendidos 9 armas de fogo, sendo 5 espingardas, 1 carabina 44, 3 revolveres, um deles de uso restrito do calibre 357, e R$ 20, 712, em dinheiro, além de documentos, munições e vários celulares.

 

As investigações começaram em fevereiro, após o assassinato do casal Antônio Guimarães do Nascimento, 48 anos, e Loni Webber, 63 anos, executados a tiros como “queima de arquivo”.

 

As investigações apontam que as vítimas sabiam do esquema da quadrilha que agia na região. Os suspeitos serão autuados por homicídio, formação de quadrilha, furto de gados, lavagem de dinheiro e evasão de divisas.

 

O casal, proprietário de um restaurante na saída para Santa Helena, foi executado a tiros no dia 13 de fevereiro deste ano. Os corpos foram localizados por  um vizinho que estranhou o restaurante estar fechado num horário de grande movimento. Ao perceber a porta dos fundos aberta, acionou a PM que deparou com os corpos na casa.

 

Segundo os policiais, o quarto do casal estava revirado, indicando que os criminosos estivessem a procura de dinheiro, joias e pertences de maior valor. Os dois automóveis do casal, no entanto, não foram levados.

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