“Uma agressão covarde”, foi assim que o senhor técnico em telecomunicações, Clarismundo Silva Santos, 55 anos, definiu o ataque que sofreu do senhor Anilsio Brum Machado, gerente da Empresa Ester, que está construindo a Ponte de Concreto sobre o Rio do Sangue.

O fato aconteceu por volta das 17 horas da tarde de quarta-feira, dia 16 de outubro, na Rua Bauru e foi presenciado por várias testemunhas inclusive pela família de Clarismundo.

De acordo com informações do Sr. Clarismundo, constates também, no Boletim de Ocorrência lavrado na Delegacia de Polícia Civil de Juara, o técnico em telecomunicações prestava serviços para a empresa Ester na instalação e manutenção de um telefone para uso lá onde a ponte está sendo construída e o relacionamento sempre foi amistoso, porém, como precisou adquirir uma equipamento em uma Loja de Móveis de Juara, foi necessário contratar o técnico Paulo para fazer a instalação do mesmo.

Clarismundo contou à imprensa, que o técnico Paulo cobrou uma taxa de R$ 300,00 (trezentos reais), pela instalação do equipamento e despesas com deslocamento até a Ponte do Rio do Sangue.

Segundo relatos de Clarismundo, Anilsio teria ligado para ele, questionando sobre essa cobrança, no que recebeu na explicação de que seriam custos adicionais de instalação e gastos com deslocamento. Clarismundo explica que Anísio, como é o gerente da Ester, não teria questionado o valor, no entanto, veio até sua residência dizendo que gostaria de conversar sobre o assunto.

Anilsio teria chegado à residência de Clarismundo, acompanhado de Alexandre Brum Machado e o chamou para conversar fora da sua residência, no que foi atendido pelo técnico em telecomunicações, que não achou que a visita seria para agredi-lo.

O técnico conta que atravessou a rua e foi ao encontro de Anilsio, quando, inesperadamente, foi recebido com uma cabeçada na região da face, quebrando-lhe as duas próteses, ferindo a boca e fraturando a cartilagem do nariz.

Clarismundo explicou que mora em Juara há quase 30 anos e nunca teve nenhum desentendimento com ninguém, sempre cumpriu com suas obrigações e dessa vez foi agredido covardemente em sua residência, na presença do genro, da filha da esposa e do neto de poucos meses de idade, por causa de 300 reais, em quem questão que não era nem dele.

Abalado emocionalmente, Clarismundo se diz decepcionado e fala em deixar o Vale do Arinos, onde viveu, trabalhou, criou sua família e plantou suas raízes de amizade e cordialidade.

Tentamos falar com o Sr. Anilsio, mas o seu celular estava fora de área ou desligado.