No final da tarde dessa quarta-feira, 18 de julho, a Polícia Militar de Juara foi acionada pela diretora da Cadeia Publica, Edneia Colombo, para conter um reeducando, que, segundo Edneia, estaria com uma arma artesanal, conhecida como chucho, ameaçando seus colegas de cela.

Sob o comando do Major Sebastião Pereira, a Polícia Militar realizou revista nas celas e encontrou várias armas artesanais, entre elas um chucho grande, que estava escondido dentro do travesseiro do reeducando Elias Amorim Martins. Todos os objetos foram apreendidos.

Segundo o Major PM Pereira, comandante do 21º Batalhão de Polícia Militar do Vale do Arinos, havia uma denúncia de que alguns detentos preparavam uma tentativa de fuga.

Os policiais se retiraram do local após a revista e apreensão das armas artesanais, porem, tiveram de retornar para conter um inicio de motim. Como aconteceu há alguns dias, reeducandos atearam fogo em colchões e jogaram para fora das celas queimando.

Quando a Policia Militar retornou à cadeia, o fogo já havia sido contido pelos agentes penitenciário. Segundo informações, os reeducandos disseram que durante a revista, o ventilador de um dos detentos foi quebrado, mas os agentes desmentiram o episódio.

A PM identificou o causador do tumulto, e, segundo a Promotora de Justiça, Dra. Liane Amélia Chaves, que acompanhou o desfecho do motim, o reeducando Elias Amorim já havia realizado outras rebeldias e a cadeia de Juara é considerada tranquila na região e foi necessária a remoção do reeducando para outra cidade do estado, com o objetivo de preservar o bom ambiente local.

Elias Amorim Martins está preso desde o dia 29 de março, onde responde por um homicídio consumado e outro tentado. O júri de Amorim já estava marcado, mas foi remarcado pela magistrada, para a Comarca onde o reeducando foi removido. Por motivos de segurança, o destino do reeducando não foi revelado pela justiça.

Segundo a coordenadora da cadeia de Juara, Edneia Colombo, o tumulto aconteceu nas celas dois (02) e quatro (04). Edneia afirmou em entrevista à imprensa, que as revistas, que antes eram feitas apenas pelos agentes prisionais, vão continuar acontecendo, agora porem, com apoio da Policia Militar, devido a localização das armas artesanais no interior das celas.