NOTÍCIA | GOLPISTA

Preso suspeito de ter faturado mais de R$ 100 mil em 2 semanas

Preso suspeito de ter faturado mais de R$ 100 mil em 2 semanas

Por: Redação / Midia News
Publicado em 06 de Junho de 2013 , 04h51 - Atualizado 06 de Junho de 2013 as 04h51


Polícia Civil prendeu ontem (5), na Capital, Ney Marcos Nunes, de 41 anos, suspeito de falsificar documentos que alimentavam ações de estelionatários de todo o Estado, principalmente na Grande Cuiabá.

 

O suspeito teria aplicado golpes que lhe renderam R$ 100 mil em duas semanas, de acordo com a Polícia. Para conseguir o dinheiro, ele utilizava cartões de créditos ou débitos de terceiros para compras em duas empresas de fachada na Capital.

 

Com ele, foram aprendidas, além de dezenas de documentos, 13 máquinas de débito e crédito e 6 cartões de créditos de várias bandeiras usados para compras diversas no mercado. Os policiais descobriram que o falsário aplicava vários golpes em pessoas físicas - fornecendo documentos falsos - e empresas.

 

"Seus clientes são pessoas que querem mudar de nome para ‘limpar’ o passado sujo, cometer crimes e criminosos que querem se esconder da Justiça, principalmente ladrões de bancos”, disse o delegado Flávio Stringueta, chefe da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), da Polícia Civil.

 

 

Segundo o delegado, as máquinas de leitura de cartão eram a fonte de renda do estelionatário. Pelo engenhoso esquema, ele montou duas empresas de fachada e era nelas que ele passava os cartões.

 

“Para conseguir esses cartões, ele usava documentos falsos junto a financeiras que forneciam esses cartões. Uma vez com dinheiro no cartão, passava o cartão nas empresas de fachada fazendo compras fictícias”, explicou Stringueta.

 

A movimentação financeira está em mais de 30 comprovantes de Rede Car, sendo 15 em nome de uma empresa supostamente falsa chamada “Web Lux”. Juntos, os comprovantes somam cerca de R$ 100 mil, gastos em apenas 15 dias. Os valores variam de pequenas compras de R$10, R$100, além de R$ 555 a 8 mil, 10 mil e 20 mil.

 

O suspeito alegou que o dinheiro dos comprovantes foi usado para comprar a empresa. Ele também revelou que cobrava uma média de R$ 100 por documento falso, dependendo do grau de falsificação e do tipo de documento.

 

O estelionatário apareceu nas investigações do GCCO durante monitoramento de quadrilhas de roubo a banco e caixas eletrônicos. “Ele também falsifica documentos e os utilizava para dar golpes em instituições financeiras, financiamento veículos e conseguindo empréstimos”, destacou.

 

Nunes foi preso numa falsa loja de material de construção, no Coxipó, usada para disfarçar a falsificação de documentos a diversos clientes com atividades ilícitas.

 

No local, os policiais encontraram vasta documentação como carteiras de identidade (RG) falsas, CPF, cópias de documentos de terceiros, comprovantes de endereços, carteiras de motorista, 12 fotos 3x4, carteira de trabalho, diploma de curso superior, selos da Junta Comercial, entre outros, além de um notebook, duas CPU e 24 folhas de cheque preenchidas em vários valores.

 

A lista se completa com seis CRLV referente a cinco caminhões e uma picape caminhonete Hilux lacas falsas de dois caminhões, encomendadas ao estelionatário.

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