NOTÍCIA | FALSIFICAÇÃO DE CNH

Polícia quer prisão temporária de 19 envolvidos em fraude

Polícia quer prisão temporária de 19 envolvidos em fraude

Por: Midia News // DA REDAÇÃO // ADILSON ROSA
Publicado em 30 de Novembro de 2013 , 08h44 - Atualizado 30 de Novembro de 2013 as 08h44


O delegado da Polícia Civil de Barra do Garças (509 km a Leste de Cuiabá), Joaquim Leitão Junior, entrou, nesta sexta-feira (28.11), com pedido de prorrogação da prisão temporária das 19 pessoas presas por envolvimento em fraude e corrupção na emissão da Carteira Nacional de Habilitação.

 

As prisões ocorreram a Operação “Fraus”, deflagrada na quarta-feira (27), em Mato Grosso, Goiás e Tocantins. As prisões são de cinco dias e ele pretende manter os suspeitos por mais cinco dias na cadeia.

 

Segundo um balanço divulgado pelo delegado, das 116 pessoas que deveriam ser levadas obrigatoriamente até a delegacia, apenas 65 foram localizadas.

 

Leitão explicou que devem prestar esclarecimento a Polícia as pessoas que adquiriram a carteira de motorista por meio das fraudes e pessoas ligadas a autoescolas e Circunscrições Regionais de Trânsito (Ciretran’s), que receberam propina para intermediar o acesso à CNH.

 

O delegado acrescentou que, após a operação, outros nomes surgiram na lista de suspeitos e também devem ser interrogadas ou terão a prisão temporária decretada, caso se neguem a prestar informações à Polícia Civil.

 

“Estamos inclinados a pedir a prisão de pelo menos três pessoas”, afirmou.

 

No Estado de Goiás, além dos oito presos, equipes da Polícia Civil da Regional de Barra do Garças, que estão na região, cumpriram 42 de 60 mandados de condução coercitiva expedidos para o cumprimento em 27 cidades goianas. Todas as pessoas foram interrogadas e liberadas em seguida.

 

Os presos naquele estado chegaram hoje em Barra do Garças, onde serão submetidos a exame de corpo delito e seguem para a Cadeia Pública do município, para o cumprimento do prazo da prisão. Todos já foram interrogados.

 

Conforme as investigações iniciadas em setembro de 2010, o esquema criminoso era composto por candidatos com perfil analfabeto ou semianalfabetos e idosos, geralmente, de outras localidades, principalmente do Estado de Goiás.

 

Essas pessoas pagavam valores entre R$ 600 e R$ 5 mil para obter a carteira de motorista.

 

Além disso, não passavam por provas teórica e prática de direção, requisitos obrigatórios determinados no Código de Trânsito Brasileiro para tirar a CNH.

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