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Polícia indicia servidores e pede preventiva de líderes de fuga

Polícia indicia servidores e pede preventiva de líderes de fuga

Por: Mídia News\ ADILSON ROSA DA REDAÇÃO
Publicado em 13 de Fevereiro de 2015 , 06h45 - Atualizado 13 de Fevereiro de 2015 as 06h45


A Polícia Civil indiciou dois agentes prisionais e o ex-diretor da Cadeia Pública de Nova Mutum (264 km ao Norte de Cuiabá) pela fuga em massa de 27 presos, no dia 4 de fevereiro.
 
 
 
Na ocasião, os presos conseguiram escapar após duas mulheres serem usadas como “iscas” e doparem os agentes prisionais, que estavam no plantão. 
 
 
 
O inquérito foi concluído na quinta-feira (12) pela delegada Angelina Andrade Ferreira, que o encaminhou para a Comarca de Nova Mutum.
 
 
 
Segundo a delegada, os três foram indiciados pelos crimes de facilitação qualificada de fuga dos presos sob sua custódia e por peculato. 
 
 
 
Segundo Angelina Ferreira, um segundo inquérito policial foi instaurado para apurar os crimes de corrupção, peculato e outros delitos relacionados à conduta dos servidores.
 
 
 
Na fuga, os detentos furtaram três espingardas calibre 12, dois revólveres calibre 38 e várias munições. 
 
 
 
Uma espingarda foi recuperada com um dos presos recapturados. Do total, 15 presos já foram recapturados.
 
 
 
A delegada lembrou que a conclusão do inquérito coincide com a prisão de quatro pessoas envolvidas na fuga – sendo apenas um fugitivo. 
 
 
 
Trata-se de Bruno Ojeda Amorim, apontado como o autor do plano da fuga, além das duas mulheres que serviram de isca e o namorado de uma delas. .
 
 
 
Amorim responde por crimes de roubo, tentativa de homicídio, formação de quadrilha e porte ilegal de arma de fogo. 
 
 
 
Com a chave repassada pela namorada, ele abriu as celas da unidade, dando fuga aos demais presos.
 
 
 
"Mamão com açúcar"
 
 
 
Na quinta-feira à noite, as garotas relataram, durante entrevista na Gerência de Operações Especiais (GOE), da Polícia Civil, que não tiveram dificuldades em dopar os agentes e contribuir para a fuga em massa.
 
 
 
“Foi mamão com açúcar. Os agentes caíram. Eles ficaram ligando para nós e pediram para levar uísque e eu levei. Eu levei o remédio e ele [o agente] tomou”, disse uma delas, em entrevista à TV Centro América (Rede Globo).
 
 
 
A garota acrescentou que um dos agentes "apagou" após ingerir o tranquilizante e o outro demorou muito. Em seguida, ela teve acesso às chaves das celas. 
 
 
 
“Assim que fui abrindo as celas, eles iam fugindo”, disse. Antes de fugir, os presos deixaram os agentes pelados e os amarraram.
 
 
 
Como nem todos os presos fugiram, no final da madrugada, um preso ligou para a PM, informando que os agentes estariam mortos porque não respondiam aos chamados. 
 
 
 
“Na verdade, estavam dopados e demoraram para acordar”, disse um policial que participou das investigações. 
 
 
 
As duas mulheres e os dois presos serão transferidos para Nova Mutum.
 
 
 
Cópia do procedimento policial foi encaminhada à Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh) para providências administrativas.
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JUARA MATO GROSSO



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