NOTÍCIA | Caso Maiana

Polícia exige DNA de ossada; corpo ainda não foi sepultado

Polícia exige DNA de ossada; corpo ainda não foi sepultado

Por: MIDIA NEWS/DA REDAÇÃO
Publicado em 04 de Junho de 2012 , 00h00 - Atualizado 04 de Junho de 2012 as 00h00


A delegada Anaíde Barros solicitou, na sexta-feira (1º), o exame de DNA da ossada localizada no último dia 18, num terreno de difícil acesso, no Coxipó do Ouro (zona rural de Cuiabá), para confirmar que se trata mesmo da adolescente Maiana Vilela Mariano.

 

Na manhã de sexta, a mãe da garota, a diarista Suely Mariano, esteve na Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) para fazer a coleta de material. O exame será realizado pelo Laboratório Forense de Mato Grosso e o resultado será divulgado em 30 dias.

 

O resultado do laudo da arcada dentária já havia confirmado se tratar da menor, que foi morta aos 16 anos, mas a delegada quer mais de uma prova sobre a ossada encontrada.

 

“É um caso que trouxe clamor à sociedade, um caso em que não podemos deixar um milímetro sequer de dúvidas. Daí, a necessidade do exame de DNA”, destacou Anaíde Barros.

 

A delegada havia desistido do exame de DNA por causa do resultado da arcada dentária, mas, a demora do resultado do laudo, embora seja positivo, fez com que ela mudasse de ideia.

 

Além disso, o exame de DNA não será feito no Instituto de Medicina Legal (IML), que ainda não definiu a data da liberação dos restos mortais da adolescente para a família fazer o sepultamento.

 

A delegada lembrou que a identificação não é um detalhe, mas parte principal das investigações, uma vez que está confirmado se tratar da vítima em questão.

 

Acusados

Dos oito presos pelo assassinato da adolescente, quatro já foram liberados. São eles: Fernando Modesto Vale, Valquíria Caldas de Oliveira,  Jovanildo Batista, marido de Valquíria, e Eduardo Conceição Amorim, de 18, filho do empresário Rogério Amorim, 38, ex-namorado de Maiana e apontado como mandante do crime.

 

A delegada entendeu que eles não participaram da execução, mas sabiam do crime. A prisão temporária foi revogada após o depoimento deles, que contribuiu para esclarecer o assassinato e também apontar os autores.

 

Continuam presos o empresário, a esposa dele, Calisângela de Moraes, de 36. Como executores, Paulo Ferreira Martins e Carlos Alexandre Nunes da Silva, que teriam recebido R$ 5 mil pelo crime, além da moto que Carlos ainda a revendeu.

 

A delegada deverá solicitar, ao término dos 30 dias, a prisão preventiva dos quatro.

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JUARA MATO GROSSO



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