A morte do homem conhecido no Paraná como montador de touros e ex-juiz de rodeios, Maurício Roncalin, 41 anos, mais conhecido como Preto Roncalin, executado a tiros na noite de sábado (12) no município de Guaporema, distante cerca de 137km de Maringá, levanta várias suspeitas com relação ao mandante do crime.

De acordo com o subtenente da Polícia Militar (PM), Manoel Carlos Messias, a Roncalin foi abordado em uma avenida no centro da cidade por volta das 20h30 quando saía de um posto de combustível onde tinha comprado um maço de cigarros.

O autor dos disparos estava na companhia de outros homens, em um carro preto bastante sujo, provavelmente um Punto,  acompanhado de outras duas pessoas. Mauricio estava armado e tentou revidar aos disparos, mas foi alvejado, caiu e outro homem que andava a pé pela rua, provavelmente, já o estava seguindo, chegou e efetuou vários disparos a queima roupa, acabando de abater Preto Ronclin.

A Polícia do Paraná deve investigar a participação do mando do crime, pessoas do Mato Grosso e do estado onde ele estavaquando foi morte, inclusive, a possível participação de uma mulher.

"Nós temos duas linhas de investigação para a execução, e as duas seriam motivadas por vingança de crimes ocorridos aqui em Guaporema e no Mato Grosso", explicou o subtenente Manoel Carlos Messias, ao referido Site e em conversa com a reportagem do Show de Notícias, sem gravar entrevista.

Segundo um site de notícias do Paraná, a autópsia realizada no Instituto Médico-Legal (IML) de Umuarama, revelou que Roncalin foi morto com pelo menos 15 tiros, sendo que sete deles atingiram a cabeça. O corpo também apresentava perfurações no tórax e em uma das pernas.      

Em Juara, onde morava, Roncalin também era conhecido como um amante do rodeio, mas era mais famoso e temido por suas ações como matador de aluguel. Por aqui ele possuiu algumas acusações, suspeitas e chegou a ser condenado em 2006 a 10 anos e seis meses pela tentativa de assassinato contra o piloto Evaristo Cesar Columbano, ocorrida no dia 25 de setembro de 2004, em uma lanchonete no centro da cidade, numa noite movimentada, quando aconteciam comícios políticos.

Roncalin não usava mascara nem disfarce e saiu tranquilamente na garupa de uma moto, pilotada por um comparsa que o esperava na rua. Depois de ficar foragido por algum tempo, Roncalin foi preso em uma festa de Peão de Boiadeiro na cidade de Granada, interior de São Paulo.

Preto estava em Guaporema há pouco mais de um mês visitando um amigo. Na sua última passagem pela cidade, Roncalin chegou a ser investigado como suspeito de um homicídio, porém, acabou sendo inocentando por falta de provas.    

Por ocasião da morte do empresário Mineiro da Semente, Preto chegou ser preso com principal suspeito, foi levado pela Polícia Civil ate Sinop para exame de pólvoras nas mãos, o que não foi constatado e acabou sendo colocado em liberdade por falta de provas.

Em 2010, Roncalin foi vítima de um atentado no Mato Grosso. Ele estava em um bar do bairro Itapuã de Juara quando uma pessoa fez seis disparos contra ele.