NOTÍCIA | Tráfico de Drogas

Polícia Civil exonera três policiais por tráfico de drogas

Polícia Civil exonera três policiais por tráfico de drogas

Por: Midia News // DA REDAÇÃO
Publicado em 27 de Julho de 2012 , 05h48 - Atualizado 27 de Julho de 2012 as 05h48


 Polícia Civil exonerou três policiais por envolvimento na organização criminosa desbaratada na Operação Maranelo, desencadeada pela Polícia Federal, em Mato Grosso, em junho de 2009.

 

Trata-se dos policiais W. R. A., sentenciado a 25 anos de prisão por tráfico, e N. A., que aguarda julgamento.

 

A publicação oficial da exclusão da Polícia Civil deverá sair nos próximos dias.

 

O terceiro envolvido, o policial A. R. S., condenado a 11 de prisão por tráfico de drogas, também foi exonerado, mas não recorreu da decisão e como o processo tramita com os de W. e N. somente agora será excluído. Nos próximos dias, o governador irá assinar o ato de demissão dos três.

 

Em setembro do ano passado, a Corregedoria Geral da Polícia Civil opinou pela demissão, mas tanto W.R.A como N.A. recorreram em diversas instâncias até esgotar os argumentos.

 

Conforme as investigações realizadas pela Corregedoria, diante das provas obtidas e usadas no processo administrativo, havia indícios da participação deles na organização criminosa.

 

A corregedoria entendeu que a participação do esquema de tráfico com mais de 300 quilos é motivo mais do que suficiente para serem exonerados do quadro da instituição.

 

As investigações da Operação Maranelo iniciaram em junho de 2009, quando a então Gerência de Investigação Policial (Gip) da Polícia Civil chegou ao carregamento de 383 quilos de cocaína, escondidos na fazenda Sete Irmãos, em Barão de Melgaço.

 

"Braço armado"

A organização criminosa responsável pelo tráfico chegou a montar um escritório num prédio da rua Carmindo de Campos e, para disfarçar, contratou veterinários para cuidar do gado.

 

Como se tratava de tráfico internacional de drogas, as investigações foram transferidas para a Polícia Federal, que indiciou mais pessoas, incluindo empresários cuiabanos, acusados de lavagem de dinheiro e que tiveram carros importados apreendidos.

 

Um dos indiciados pela Polícia Federal, o advogado Edézio Ribeiro Neto, o “Binho”, está desaparecido.

 

Segundo o Ministério Público Federal (MPF), os policiais eram considerados o “braço armado” do esquema de lavagem de dinheiro oriundo do trafico internacional de drogas.

 

Conforme a própria Policia Civil, eles eram responsáveis tanto pela guarda da droga, feitas nas fazendas Sete irmãos e Baía dos Pássaros, na cidade de Barão de Melgaço, quanto pela distribuição, que tinha como destino final os estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Belo Horizonte, além da cidade de Teixeira, no interior da Bahia.

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