NOTÍCIA | Suspeita

Polícia Civil cumpre 22 mandados de busca contra rede de lojas Rio Móveis, inclusive a de Juara.

Há suspeitas de que a rede de lojas vinha comercializando computadores roubados em Goiás.

Por: Assessoria/PJC-MT
Publicado em 06 de Março de 2014 , 11h13 - Atualizado 06 de Março de 2014 as 11h13


A rede de lojas do Grupo Rio Móveis é alvo de cumprimento de 22 mandados de busca e apreensão, na operação "QBex", deflagrada na manhã desta quinta-feira (06.03), pela Delegacia Especializada em Crimes Fazendários e Contra a Administração Pública(Defaz) e diretoria de interior, da Polícia Judiciária Civil. As buscas são realizadas em Cuiabá, Várzea Grande e nas cidades de Lucas do Rio Verde, Nova Bandeirantes, Monte Verde, Paranaíta, Marcelândia, Itaúba, Peixoto de Azevedo, Matupá, Aripuanã, Juara, Contriguaçu, Juruena, Sorriso, Sinop, Nova Canaã do Norte e Colíder, onde fica a sede do grupo.

 

O grupo é suspeito de comercializar computadores roubados no estado de Goiás, no ano passado. A denúncia foi repassada a Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso por meio da Diretoria de Inteligência, depois que a Polícia Civil de Goiás, prendeu uma quadrilha de roubos e descobriu que a mercadoria estaria sendo comercializada em Mato Grosso.

 

De acordo com as investigações, mais de 600 computadores avaliados em cerca de R$ 1 milhão, roubados em Goiás estariam sendo vendidos nas lojas. Na loja do CPA I, em Cuiabá, a delegada Liliane de Souza Murata Costa, com sua equipe apreendeu 23 notebooks e 8 CPU. Em Várzea Grande, no bairro Cristo Rei, o delegado titular da Fazendária, Carlos Fernando da Cunha Costa, encontrou 25 computadores, do lote subtraído. “Os computadores não têm número de série, mas tem uma configuração exclusiva para a venda alvo do roubo em Goiás”, disse. 

 

O delegado Carlos Fernando da Cunha, disse que a investigação foi repassada a Fazendária devido sua atribuição estadual, já que a maioria das lojas está no interior de Mato Grosso. O delegado explicou que por ser a mercadoria de origem ilícita as notas fiscais emitidas com a venda dos computadores também são “ideologicamente” falsas. “A nota é materialmente verdadeira, mas o conteúdo dela ‘ideologicamente’ falsa”, declarou.

 

O delegado também disse que não houve pedido de prisão, pois a investigação ainda irá confirmar se a administração das lojas tinham conhecimento que a carga adquirida era roubada, embora não tenha nota fiscal dos produtos. “Alguém à frente da administração dessas lojas sabia que a mercadoria entrou sem nota. Estão esquentando o documento”, destacou.

 

Os responsáveis pelo Grupo podem responder pelos crimes de receptação e sonegação fiscal.

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