NOTÍCIA | “NOVO CANGAÇO”

Polícia caça assaltantes de banco na fronteira MT-PA

Polícia caça assaltantes de banco na fronteira MT-PA

Por: Midia News // DA REDAÇÃO // ADILSON ROSA
Publicado em 12 de Setembro de 2013 , 11h23 - Atualizado 12 de Setembro de 2013 as 11h23


Quatro dia depois do assalto a três agências bancárias e uma dos Correios, na cidade de Vila Rica (1.259 km a Nordeste de Cuiabá), na fronteira com o Estado do Pará, a Polícia continua a operação para tentar capturar a quadrilha.

Pelo menos 45 policiais - entre civis e militares - estão envolvidos nas buscas. Equipes da Policia Civil, Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), do Grupo de Operações Especiais (GOE), do Batalhão de Operações Especiais (Bope) e da Polícia Militar atuam na região.

A Policia não descarta a possibilidade de os bandidos - cerca de 25 e com, pelo menos, 15 fuzis FAL 762 mm - terem obtido, mediante ameaças, o apoio logístico de algum morador ou conhecedor da região - inclusive, de fazendeiros para fugir na mata.

A quadrilha invadiu as agências no final da manhã de segunda-feira (9) e rendeu clientes e funcionários.

O assalto, na modalidade “Novo Cangaço”, ocorreu nas agências do Banco do Brasil, Bradesco e Sicredi, todas localizadas no centro da cidade.

Segundo policiais militares, os bandidos chegaram em duas picapes – uma L 200 prata e uma Hilux preta - e desceram atirando, numa forma de aterrorizar a população da cidade.

Os ladrões retiraram dinheiro do cofre e caixas eletrônicos - menos do Sicredi, onde não conseguiram abrir o cofre. Na saída, levaram funcionários e clientes das agências bancárias feitos escudos humanos.

Valores

A estimativa é de que o bando tenha roubado cerca de R$ 600 mil. O valor seria cerca de 20% do que os bandidos calculavam roubar.

Até agora, as agências contabilizaram o roubo de R$ 280 mil, faltando o valor levado da agência do Banco do Brasil, estimado em cerca de R$ 200 mil.

Segundo o delegado Flávio Stringueta, titular da GCCO, para mobilizar mais de 20 bandidos, armados com fuzis, a quadrilha teria que levar um valor bem maior porque os custos de uma operação criminosa deste porte é grande.

“Ainda mais, se levarmos em conta o armamento e a quantidade de assaltantes”, observou o delegado.

Além dos 25 participantes, os bandidos teriam que arcar com os custos de informantes e apoio logístico, que não aparecem na linha de frente.

Stringheta acrescentou que o bando teria vindo do Pará e dois são fugitivos da Cadeia do Carumbé, em Cuiabá.

Operação conjunta

As investigações contam com policiais de seis estados – além de Mato Grosso, Pará, Tocantins, Maranhão, Rondônia e Goiás estão nas buscas pelos suspeitos.

Dos quatro veículos que os bandidos usaram na fuga, dois deles foram queimados sobre a ponte que dá acesso ao município de Santa Terezinha, na MT-431.

Os reféns foram abandonados na localidade do “Trevo do Cupim”, a 15 quilômetros de Vila Rica.

As suspeitas são de que a quadrilha fugiu em direção ao Pará e já teria de balsa atravessado o rio, na região conhecida por “Tio Patinhas”, perto de Santana do Araguaia, no Extremo Sul do Estado.

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