NOTÍCIA | Licitação

Polícia apura se R$ 40 mi de licitação superfaturada serviu para financiar campanhas; 11 empresas investigadas

Polícia apura se R$ 40 mi de licitação superfaturada serviu para financiar campanhas; 11 empresas investigadas

Por: Olhar Direto - Patrícia Neves
Publicado em 18 de Dezembro de 2014 , 12h53 - Atualizado 18 de Dezembro de 2014 as 12h53


O esquema de superfaturamento em processo de licitação investigado pela Delegacia Fazendária na operação Edição Extra, deflagrada hoje, pode ter sido empregado para lavagem de dinheiro em Mato Grosso. A Defaz avalia ainda se o montante de R$ 40 milhões superfaturado em licitação de 2011 para contratação de serviços gráficos pode ter sido usado para o financiamento de campanhas no Estado. Nesta manhã, a Polícia Civil em Mato Grosso deu cumprimento a 16 mandados de busca e apreensão durante a operação. A polícia ainda apura ainda se 11 empresas do ramo gráfico também participaram do esquema. Um dos mandados de busca e apreensão foi cumprido na Secretaria de Estado de Comunicação, instalada no Palácio Paiaguás. Os policiais permanaceram no lcal por mais de três horas e sairam munidos com documentos e mídias.

 

Os secretários adjuntos de Comunicação, Elpídio Júnior e da Secretaria de Adminstração, coronel da PM, José Nunes Cordeiro, foram presos por força de mandado de prisão temporária (cinco dias) nesta manhã e são acusados de auxiliarem no processo de superfaturamento de licitação direcionada. "Eles foram absolutamete coniventes com a ação", explicou o delegado Carlos Cunha, titular da Delegacia Fazendária.

 

O delegado Carlos Cunha, titular da Delegacia Fazendária, afirmou ainda que seria precoce afirmar qual a destinação dos valores, mas destaca que todas as vertentes serão alvos de investigação. Durante cumprimento a mandado de busca e apreensão na sede da Gráfica Print, no bairro Areão, ele informou ainda que o ex-secretário de Adminstração do Estado, Cesár Zillo, será intimado para prestar depoimentos considerando sua responsabilidade nos processos licitatórios em Mato Grosso. Outros servidores públicos também serão investigados. Os crimes apurados até o momento são de peculato, corrupção ativa e passiva, e ainda fraude em processo licitatório.

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