Paraguaio confessa que matou advogada para roubar
Paraguaio confessa que matou advogada para roubar
O operador de máquinas paraguaio Cristiano Inácio dos Santos, de 24 anos, confessou ter matado a advogada Alessandra Martignago, 30, no dia 29 de março, para roubar. Ele foi autuado por latrocínio – roubo seguido de morte.
Liberado do Hospital Regional de Rondonópolis após ficar internado por quase um mês, o suspeito confessou à Polícia Civil que pretendia roubar a advogada, mas ela reagiu e ele a esfaqueou. Alessandra morava sozinha.
O assassinato ocorreu na cidade de Primavera do Leste (a 230 quilômetros da Capital). Ele confessou o crime durante interrogatório no Centro Integrado de Segurança e Cidadania (Cisc) de Rondonópolis.
O suspeito era ex-marido de uma funcionária da advogada. Em seu interrogatório, relatou que pretendia roubar dinheiro e que pegou o que viu pela frente, como perfumes. Ele explicou que pulou o muro para poder invadir a casa.
“Entrei desarmado e achei uma faca perto da churrasqueira”, relatou aos policiais.
Ao ver o criminoso, a advogada correu para os fundos da casa e foi rendida por ele. A vítima estava nua, pois havia acabado de sair do banho.
Os dois entraram em luta corporal e ele a espancou. Ainda de acordo com o depoimento, Santos esfaqueou a advogada porque ela não parava de gritar.
Na sequência, o criminoso fugiu no carro da vítima, uma Hilux SW, levando a bolsa dela, com cerca de R$ 5 mil em dinheiro e documentos pessoais.
O paraguaio negou que tivesse a intenção de abusar sexualmente da advogada e que estivesse apaixonada por ela, hipótese levantada pela Polícia.
Prisão
Os policiais chegaram até o suspeito porque a advogada tinha registrado queixa de furto dias antes e apontava o paraguaio como principal suspeito. A partir daí, localizaram Inácio, que estava pilotando a picape da vítima.
Ele tentou fugir após o crime, mas capotou o carro e sofreu ferimentos graves, além de ter sido baleado.
Desde o crime, ele não teve condições de ser ouvido, embora tivesse sido preso em flagrante.
Segundo policiais que participam das investigações, mesmo com alta médica, ele deverá continuar o tratamento dentro do ambulatório central da unidade prisional.
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