O agricultor R.P., de 40 anos, será julgado pelo assassinato do filho de um ano e dois meses, executado com 12 golpes de canivete. O crime ocorreu no dia 12 de janeiro do ano passado, na cidade de Campo Novo do Parecis (a 450 quilômetros da Capital).

O julgamento, por homicídio duplamente qualificado, está marcado para a Tribunal do Júri da Comarca de Campo Novo dos Parecis, no dia 24 de junho, e será presidido pela juíza Lidiane de Almeida Anastácio Pampado.

Conforme a denúncia do Ministério Público Estadual, R.P. foi pronunciado (deverá ir júri popular) por homicídio qualificado – motivo torpe e recurso que dificultou a defesa por parte da vítima. Na época do crime, a mãe não denunciou o caso, alegando ter sofrido ameaças por parte do marido. Irado, ele chegou a agredir um policial, após fazer dois filhos reféns.

Na ocasião, além do bebê, fez o filho de 10 anos refém dentro de casa. A mãe conseguiu escapar pelos fundos e acionou a Polícia, que cercou o local.

Na chegada dos policiais, o agricultor liberou o filho mais novo, mas exigiu a presença da esposa para liberar o bebê. A mãe então se aproximou para conversar com o homem, mas logo saiu em desespero, pois tinha visto “algo triste”.

Aproveitando a confusão, os policiais entraram pelo fundo e depararam com bebê morto a golpes de canivete e sendo segurado pelo calcanhar. Preso, o pai disse não se lembrar do que tinha feito, pois estava embriagado.