Pai esquece criança de 2 anos, que morre asfixiada em carro
Pai esquece criança de 2 anos, que morre asfixiada em carro
Um menino de dois anos morreu após ser esquecido pelo próprio pai no carro, por mais de quatro horas.
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O fato ocorreu na tarde de sexta-feira (13), no bairro Quilombo, em Cuiabá. após o pai, um bancário de 46 anos, perceber que tinha deixado o filho D., na cadeirinha, no banco traseiro do seu carro, um Fiesta.
Ele contou à Polícia que, como faz todos os dias, foi buscar o filho, numa escola de educação infantil, na Avenida Filinto Müller, perto do Centro de Processamento de Dados do Banco do Brasil, ao lado do Parque Mãe Bonifácia.
A professora disse ao bancário que ele não levara a criança para a escola nesse dia.
“O menino não veio hoje [sexta-feira], nem ontem. O senhor não trouxe a criança”, explicou a professora.
Assustado, o pai, então, abriu a porta de trás de seu Fiesta e viu a criança desacordada, na cadeirinha.
Em estado de choque, ele pediu ajuda à professora, que retirou a cadeirinha com o bebê já morto.
Um médico que fora buscar o filho na escola e estava próximo também ajudou no socorro.
Um carro do Samu esteve no local e levou o menino ao Pronto-Socorro de Cuiabá, mas ele chegou morto ao box de emergência.
Em conversa com a delegada Anaíde Barros, da Metropolitana, o bancário disse que estava com parentes em casa e, na quinta-feira (12), não levou o filho à escola, como faz todos os dias.
E, na sexta-feira, ao levar a criança, no trajeto, teria atendido a uma ligação no celular e acabou passando pelo escola, sem perceber que não parou para deixar a criança no local.
“O fato de a criança não ter estudado na quinta-feira quebrou a rotina. Chegou na sexta-feira e o pai não se lembrava mais”, observou ao Midianews a delegada.
O bancário disse que trabalhou normalmente na tarde de sexta-feira e, ao sair no final do expediente, não reparou que o filho ainda estava na cadeirinha no banco de trás de seu carro.
“Ele (o bancário) entrou no carro e se deslocou até a escola, como faz todos os dias, para buscar o filho. E só após a conversa com a professora é que ele descobriu que tinha ocorrido uma tragédia”, acrescentou a delegada.
Anaíde Barros lembrou que se trata de um homicídio culposo (sem intenção), e ainda não ouviu o pai da criança formalmente porque ele estava em estado de choque.
O bancário saiu da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa por volta das 23 horas de ontem.
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