NOTÍCIA | CASO MAIANA

Justiça liberta acusado do assassinato de adolescente

Justiça liberta acusado do assassinato de adolescente

Por: Midia News // DA REDAÇÃO//DÉBORA SIQUEIRA
Publicado em 23 de Novembro de 2013 , 09h23 - Atualizado 23 de Novembro de 2013 as 09h23


O desembargador Paulo Cunha concedeu habeas corpus para Carlos Alexandre da Silva Nunes, acusado de participar do assassinato da adolescente Maiana Mariano Vilela, 16 anos, morta em dezembro de 2011.

 

Carlos Alexandre, ao lado de Paulo Ferreira Martins, foi acusado pelo Ministério Público Estadual (MPE) de ter assassinado a adolescente, a mando do empresário Rogério Silva Amorim, 39. Ele era o namorado da garota na época.

 

O advogado Roberto Mourão protocolou o pedido de HC no dia 19 de novembro pedindo a extensão do benefício concedido ao pedreiro Paulo Ferreira Martins, colocado em liberdade no início deste mês.

 

“A sentença de pronúncia foi anulada por deficiências técnicas e houve excesso de prazo. Ele ficou preso 1 ano e 7 meses”, comentou.

 

O empresário Rogério da Silva Amorim, com quem a vítima mantinha um relacionamento amoroso, já estava solto.

 

Para o advogado criminalista Waldir Caldas Rodrigues, que defende o empresário Rogério Amorim, é uma situação incomum haver a anulação de duas pronúncias. “O que pode dificultar uma terceira pronúncia, uma vez que houve um embasamento sólido para pedir a anulação”, destacou.

 

O assassinato da adolescente foi esclarecido pela delegada Anaíde Barros, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

 

Ela lembrou que as investigações começaram a apontar Rogério como suspeito, por meio da quebra do sigilo telefônico.

 

A partir do cruzamento dos telefonemas, os policiais descobriram diversas ligações para o celular de Paulo. “Foi aí que as investigações chegaram até os autores e ao corpo”, assinalou a delegada.

 

O crime

A adolescente foi assassinada com um pano na boca no dia 23 de dezembro, quando foi vista pela última vez.

 

O crime ocorreu numa chácara no Três Barras e o corpo foi levada até um região de difícil acesso na região da Ponte de Ferro, na zona rural de Cuiabá.

 

Executada por asfixia, a estudante foi enterrada numa cova rasa.

 

As investigações apontam que a adolescente estaria fazendo chantagem contra o empresário que resolveu, junto com a esposa, eliminá-la.

 

Ele chamou Paulo, que é um amigo de “longa data”. Este contratou Carlos Alexandre e, então, premeditaram o crime.

 

“Fizeram uma cilada para ela (Maiana). Combinaram para ela ir até uma chácara no Três Barras fazer um pagamento, onde, na verdade, ela foi assassinada”, disse a delegada Anaíde Barros.

 

Conforme o plano, a adolescente então, foi a agência do banco Itaú, no Porto, onde sacou os R$ 500.

 

Pegou a motocicleta Honda Biz e foi até a chácara, onde entregou R$ 400 a Paulo.

 

Na chácara, havia também Carlos Alexandre. Os dois confessaram que pegaram a garota e a asfixiaram com um pedaço de pano na boca.

 

Ao perceber que a menina estava em óbito, a colocaram num Gol e a enterraram numa cova rasa num local de difícil acesso.

 

Para a delegada, foi uma forma de ocultar provas do crime e também o próprio assassinato.

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