Justiça decreta prisão de assaltante de banco
Justiça decreta prisão de assaltante de banco
A Justiça decretou a prisão preventiva do assaltante de banco Marcos Sergio Scandiani de Paula, 31, preso na última sexta-feira e suspeito de integrar uma quadrilha de assalto a banco na modalidade “novo cangaço” de explosões de caixas eletrônicos. Ele foi preso na última sexta-feira (20) após abrir fogo contra policiais da Delegacia de Roubos e Furtos (Derrf). Ele foi preso dirigindo uma BMW que disse ter pago R$ 125 mil com dinheiro de roubos.
Em seu depoimento na Delegacia, ele relatou aos policiais que os roubos em caixas eletrônicos e na modalidade “novo cangaço” rendia entre R$ 200 mil a cerca de R$ 400 mil em cada assalto. O dinheiro era dividido entre eles.
Ele citou uma agência do Banco do Brasil, em Brasília, uma Cooperativa do Sicredi, da cidade de Guarantã do Norte, e dois caixas eletrônicos de Peixoto deAzevedo, de onde conseguira levar R$ 385 mil, ocorrido no ano passado. Desse total, coube a ele R$ 68 mil.
Somente de um caixa eletrônico do Sicredi roubaram R$ 200 mil. Valor que a Polícia sempre trabalhou em arrombamentos de caixas eletrônicos e que as instituições financeiras sempre negaram. “Ninguém sabe se esse valor é real, mas tudo aponta para ser”, observou um policial.
Marcos também confessou que participou do roubo de uma loja de compra de ouro em Guarantã do Norte e do assalto ao Banco do Brasil de Nova Mutum, na modalidade Novo Cangaço, no final do ano 2011 que rendeu R$ 300 mil e ele ficou com R$ 52 mil.
No assalto a banco, ele e a quadrilha chegaram em uma S10 preta roubada, dirigida por ele. O veículo foi estacionado em frente ao banco, de onde os cúmplices armados com fuzil R15 e submetralhadora atiraram nos vidros da agência levando o dinheiro.
Conforme Marcos, a quadrilha ficou oito dias escondida na mata se alimentando de comida enlatada.
Em relação aos caixas eletrônicos, o assaltante diz que armas utilizadas pelo grupo são fuzis R15 e espingarda calibre 12, armas longas e que tem o fator psicológico de intimidar qualquer segurança ou policial.
“Essas armas eram guardadas na casa da Eni no Jardim Vitória. Quando a gente ia explodir os caixas eletrônicos utilizavam as armas apenas para segurança para fazer a contenção, pois usava mesmo era dinamite”, frisou.
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