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Governador exonera policial civil condenado por tráfico

Governador exonera policial civil condenado por tráfico

Por: Midia News\ ADILSON ROSA DA REDAÇÃO
Publicado em 12 de Novembro de 2013 , 10h31 - Atualizado 12 de Novembro de 2013 as 10h31


O governador Silval Barbosa exonerou Wagner Rodrigo de Amorim, policial civil que foi condenado a 25 anos de prisão por tráfico internacional de drogas, associação ao tráfico e lavagem de dinheiro.

 

Silval apenas referendou a decisão judicial, que já transitou em julgado e que culminou com a perda do cargo público.

 

A decisão foi publicada no Diário Oficial que circula nesta segunda-feira (11).

 

Wagner Amorim foi preso em junho de 2009, quando a Policia Federal deflagrou a “Operação Maranello”, que foi um desdobramento de uma ação da Polícia Civil, que apreendeu um carregamento de 383 quilos de cocaína, em uma fazenda em Barão de Melgaço (113km ao Sul de Cuiabá).

 

Na ocasião, foi desarticulado um esquema de tráfico internacional de drogas que era comandada por um núcleo composto por um advogado, um ex-policial militar, por Wagner Amorim, além de uma quarta pessoa.

 

A droga era remetida da Bolívia com destino a Cuiabá.

 

Entre as acusações contra 25 pessoas que foram indiciadas pela Polícia Federal, estavam formação de quadrilha, tráfico internacional de drogas e lavagem de dinheiro.

 

O grupo usava a fazenda em Melgaço como uma espécie de "central de distribuição".

 

Na época da operação, foram apreendidos vários carros de luxo, como Ferrari, Corvette, Porsche Boxter S, BMW e Mercedes, além de motos como Kawasaki e Harley Davidson. Os policiais federais também apreenderam joias.

 

A operação

 

Segundo a Polícia Federal, o dinheiro do tráfico de entorpecentes era dividido e depositado em contas bancárias de pessoas físicas e jurídicas.

 

A partir daí, eram feitas diversas movimentações financeiras em nome de terceiros, com objetivo de disfarçar a origem ilícita do dinheiro.

 

A PF calculou que as transações identificadas ultrapassaram o montante de R$ 3 milhões.

 

As empresas utilizadas para a lavagem de dinheiro estavam em nome de membros da organização criminosa, de seus familiares e de terceiros, tanto empresas "de fachada" quanto empresas ativas que estavam situadas em três estados, atuando em diferentes ramos como factorings, empresas de cobranças.

 

As investigações da Operação Maranelo iniciaram quando a então Gerência de Investigação Policial (GIP), da Polícia Judiciária Civil, apreendeu um carregamento de 383 quilos de cocaína, que estava escondido na Fazenda Sete Irmãos, em Barão de Melgaço.

 

Como se tratava de tráfico internacional de drogas, as investigações foram transferidas para a Polícia Federal, que indiciou mais pessoas, incluindo empresários cuiabanos, acusados de lavagem de dinheiro. Eles tiveram vários carros importados apreendidos.

 

Segundo o Ministério Público Federal (MPF), os policiais eram considerados o “braço armado” do esquema de lavagem de dinheiro do tráfico internacional de drogas.

 

Conforme a Polícia Civil, eles eram responsáveis tanto pela guarda da droga, feita nas fazendas Sete Irmãos e Baía dos Pássaros, em Barão de Melgaço, quanto pela distribuição, que tinha como destino final os estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Belo Horizonte, além da cidade de Teixeira, no interior da Bahia.

 

Também está preso Mário Márcio Nascimento dos Santos, condenado a 16 anos por tráfico internacional e associação ao tráfico.

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JUARA MATO GROSSO



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