Cinco pessoas foram presas pela Polícia Judiciária Civil na “Operação Ceva”, de fiscalização fluvial, realizada pela equipe da Delegacia Especializada do Meio Ambiente (DEMA), com apoio da Delegacia de Polícia do município de São José do Rio Claro (315 km a Médio Norte). O foi finalizado na semana passada e teve duração de nove dias.

A “Operação Ceva” foi desencadeada com objetivo de reprimir crimes ambientais, principalmente a pesca irregular no Rio Arinos, que banha os municípios de São José do Rio Claro, Nova Maringá (400 km a Médio Norte), e Distrito de Brianorte, resultando na apreensão de cerca de 63 quilos de pescado irregular, 4 armas de fogo, barco, diversos materiais de pesca como redes e molinetes, além de grande quantidade de ceva.

Na primeira parte da ação, três homens foram presos, sendo L.T., 36, P.D., 53, e G.J.B., 46, todos moradores da cidade de Tapurah. Eles foram surpreendidos pelos policiais civis em um acampamento pesqueiro, nas proximidades do Distrito de Brianorte, praticando pesca irregular. Com eles foram apreendidos 1 espingarda calibre 28, com cartuchos recarregáveis e munições, apetrechos para pesca predatória e um freezer com 63 quilos peixe na espécie matrinchã. 

Diante do flagrante, os envolvidos foram conduzidos à Delegacia de Polícia e autuado em flagrante por crime ambiental. A fiança foi arbitrada pelo delegado de polícia, Carlos Fernando da Cunha Costa, no valor total de 60 salários mínimos para os três detidos, que pagaram a quantia e irão responder o inquérito policial em liberdade.

Uma quarta pessoa, M.R.L., 52, foi presa na propriedade agrícola Fazenda Mãe Morena, próxima a São José do Rio Claro, com oito sacos de soja e milho usados para fazer ceva,pesando tudo cerca de 6 toneladas de cereais, que foram apreendidos e  descartado pela equipe de policiais civis.

Ainda com o dono da propriedade foi apreendida uma espingarda calibre 22. Ele foi conduzido à Delegacia de Polícia de São José do Rio Claro é autuado em flagrante por porte de arma de fogo e crime ambiental contra a fauna. Após pagar a fiança no valor de 10 salários mínimos, M.R.L. foi solto e irá responder os crimes em liberdade.

Já o quinto acusado, P.W., 56, foi localizado na Fazenda “Recanto do Tabaju”, na região de São José do Rio Claro, praticando pesca predatória com uso de espinhal e com ceva, molinete e uma espingarda. O suspeito também foi levado à Delegacia de Polícia e autuado em flagrante por posse de arma de fogo e crime ambiental, sendo liberado após pagamento da fiança arbitrada em 10 salários mínimos para responder em liberdade.